Ao final da jornada de Zac, o espectador conserva mais dúvidas e suposições do que respostas, e essa é uma das qualidades dessa ficção sobre uma Terra desolada e deserta, esvaída em possibilidades. Usando pouquíssimos efeitos, Murphy discute solidão, loucura e afetos sem menosprezar a capacidade do público de pensar sobre o que está posto na tela.
Interessante demais, principalmente de começo (mesmo sendo um tema muito batido, todos os tipos de apocalipse já se repetiram bastante).
Há uma queda após a chegada dos outros. Não explora possibilidade, falta conversa e explicação.
Tem erros de lógica graves - a televisão ligada, o motorista que aparece na caçamba.
Fácil demais fazer um final assim, considero irresponsável.
A solidão como força motriz de um pós-apocalíptico melancólico e aberto as mais variadas interpretações e sensações, numa belíssima construção psicológica de personagem. Afinal o que é real? Zac morreu? Se tornou uma espécie de Deus? Simplesmente está sozinho e criou através de sua imaginação a cia das outras duas figuras? Esse é o grande barato desse sci-fi, que pode desagradar muitos pela sua falta de ação ou efeitos visuais mais chamativos, mas com certeza o deixará reflexivo por um bom tempo
Alguns temas em pauta: O poder de destruição da ciência nas mãos de pessoas ambiciosas e inconsequentes. Os efeitos do isolamento nos seres humanos. Os mistérios do universo. O plano final é um enigma tanto na estética quanto no conceito.
Enquanto flerta com o intuito da sugestão da condição solitária do ser-humano na terra é um conto fantástico . Todavia ,sofre de um mal , tal qual os filmes americanos em querer surpreender o tempo todo e perde seu foco. Acaba numa bagunça quase sem nexo