
- Direção
- Roteiro:
- Karim Ainouz (roteiro), Beatriz Bracher (roteiro), Chico Buarque de Hollanda (música)
- Gênero:
- Origem:
- Estreia:
- 26/04/2013
- Duração:
- 83 minutos
Lupas (14)
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A percepção de um filme está diretamente ligada a fase da vida em que estamos vivendo, em outros tempos ficaria apiedada da pobi, hoje fica pensando, “mas pq rastejar por um homem velho, barbudo, peludo e gordinho, apesar do bumbum bonito” e definitivamente não compensa… Baseada na Música “Olhos nos olhos” que diz “Quero ver como suporta me ver tão feliz”, mas a verdade é que ele não liga… Bora se ressignificar e ser feliz… Thiago Martins e Gabi Pereira fofos… s2… Trilha sonora deliciosa...
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O tom de naturalidade é muito interessante, nem sempre vemos no cinema do Brasil. A situação causa incompreensão mesmo e essa sensação muito feita é o destaque. Termina muito vazio. Mais cenas dela com o filho iam bem - excluído demais num caso absurdo.
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O mundo de uma mulher desaba. Entram em cena o choque, raiva - um desequilíbrio a tomar conta de tudo à sua volta. É a dor da incompreensão e a cidade que parece querer devorá-la. Um belo filme de Karim Ainouz (que muito deve a Alessandra Negrini).
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Da falsa sensação de estabilidade à aceitação do abandono, Violeta leva tombo atrás de tombo. A solidão é a queda: falta de rumo, inquietação, catatonia, angústia, contemplação de si, até que enfim a condição de desabrigo deixe de ferir tanto. Intenso!
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Filme comum, mas é meio boring tbm, não?
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Zzzzzz..alessandra negrini salva
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Basicamente centrado nas ações "barata tonta" da protagonista (E nem pra mostrar melhor a boa forma de Negrini!), o filme se desenvolve sem muita explicação, assim como a paixão de Buarque, autor da música inspiração do roteiro, pela esquerda caviar.
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02/12/14
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Bastante intimista, O Abismo Prateado segue com uma narrativa silenciosa, com enfoque no imediatismo nas expressões, no abalo e confusão íntima da personagem sem um chão pra pisar, o que requer uma perfeita entrega da Negrini que a brilhantemente
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O retrato do abandono culminando na perda do rumo. Alessandra Negrine se joga nos sentimentos perturbados e Karim Ainöuz traz aspectos sensoriais para a trama, que ironicamente perde um pouco de seu rumo durante o percurso.
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O ruído e a opressão da cidade são espelho do caos interior. Caos esse que é atenuado no contato com o outro, no compartilhamento dessa angústia.
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O (des)amor (des)orienta, (des)estabiliza, (des)espera.
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Técnica: 8.0 Ciência: 7.5 Arte: 7.5 Nota: 7.66