
- Direção
- Jean-Pierre Dardenne, Luc Dardenne
- Roteiro:
- Jean-Pierre Dardenne (escrito por), Luc Dardenne (escrito por)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- França
- Estreia:
- 18/11/2011
- Duração:
- 87 minutos
- Prêmios:
- 69° Globo de Ouro - 2012, 64° Festival de Cannes - 2011
Lupas (25)
-
Feito no tamanho certo, tem pedaços muito cruéis - pelos quais nenhuma criança deveria passar. A cena do reencontro com o pai é até exagerada. Legal por terminar bem, não poderia ser diferente, a esperança deve sempre estar em bases fortes. Pais, olhem bem às companhias de seus filhos. Define tudo que os moleques serão.
-
Por mais seco que possa parecer, tudo acaba coberto por uma sensação forte de ternura! A Infância como um momento de desilusões, mas também de reencontros!
-
Um filme terno, trata de um assunto deveras difícil, porém o resultado é um filme de ARTE, muito bem elaborado, bem dirigido e interpretações convincentes.
-
Tudo floresce nas mãos hábeis dos Dardenne. Seja os incríveis recortes mundanos que acontecem todos os dias por aí, seja aqueles múltiplos sentimentos e lições que os compõem. Crescer nem sempre é fácil, mas até dificuldades podem ter seu lado mágico.
-
23/05/12
-
Todos merecemos segundas, até terceiras chances.
-
Em um determinado momento deste belo filme, realmente bastante seco, chega a dar pena do protagonista, que atrás daquela dureza e resistência esconde fraquezas (e o sentimento de ser rejeitado, e sua recusa em aceitar, deve ser terrível).
-
É muito comovente, o cinema francês mais moderno que nunca, mostrando que seu prestígio não é por acaso.
-
Ingenuidade, petulância, arrependimento: as múltiplas faces da infância em um só garoto, em um só filme.
-
Um ótimo retrato do período da infância num drama direto, sem idealizações e muito bem dirigido! Filmão!
-
Pertinente e belo, sem apelar em emoções faceis, como poucos filmes sobre a infancia conseguem ser.
-
Espiando por uma fresta, a dupla de diretores concebe um conto moderno assinalado pela simplicidade e capaz de lançar questões morais com uma condução concisa e orgânica.
-
Belo retrato dos sentimentos da fase pré-adolescente, num garoto desamparado e confuso pelo abandono, renegação, com traços rebeldes e olhos carregados, mas lembrando de que há tempo para recomeçar e, em certos casos, de que família não vem de berço.
-
Aquela fineza no trato que só os Dardenne proporcionam.
-
Os irmãos Dardenne conseguem fazer um cinema belo, grandioso e devastador mesmo com toda sua simplicidade. Doi por ser real, sem nunca abusar de sentimentos que não pareçam verdadeiros.
-
Os Dardenne potencializam o drama de Cyril e as suas incertezas com o mundo ao seu redor de uma maneira incomum neste cinema atual. Não é inesquecível, contudo, de uma solidez inabalável.
-
A infância é a melhor fase de nossas vidas? Nem sempre. Bom trabalho dos irmãos Dardenne.
-
O amor não correspondido. E pior, de um filho pelo pai. Um filme tão simples, seja na filmagem ou no cenário, mas tão poderoso, tão forte e tão bem construído que dá vontade de conhecer mais essa agressividade da carreira dos Dardenne.
-
Fica a lição de que todo delinquente é recuperável, mesmo os mais insuportáveis como este do filme. O resto é apenas uma trama simplérrima, sem qualquer criatividade maior.
-
Os Dardenne entregam um filme que ao mesmo tempo incomoda e emociona quando aborda as várias questões morais em sua narrativa. Sem dúvidas, uma obra muito bem realizada e competente em todos os aspectos.