- Direção
- Bertrand Bonello
- Roteiro:
- Bertrand Bonello (escritor)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- França
- Estreia:
- 03/02/2012
- Duração:
- 122 minutos
- Prêmios:
- 64° Festival de Cannes - 2011
Lupas (16)
-
De um lirismo obscuro, duro, difícil, que encontra seu auge na linda cena em que as prostitutas dançam melancolicamente após um velório.
-
Vazio e superficialidade que nem com belas imagens conseguem ser preenchidos.
-
16/07/13
-
Universo particular e absorto ao filme povoado por fragmentos de vidas que se desenrolam com naturalidade ao surreal e ao destino que se mostra próximo e incerto.
-
Se por um lado a manipulação dos dramas pessoais transborda a potencialidade feminina,também a não relativização das pessoalidades (e os psicologismos) é decerto uma virtude que se escancara para além dos limites geográficos/territoriais do espaço filmado
-
Melancolia descrita em imagens! Bonello cria uma atmosfera ao mesmo tempo triste, decadente, assustadora, mas carregada de beleza e poesia! É como se sobrasse apenas resignação a suas prostitutas. Dor que não se descreve, que percorre olhares e gestos!
-
Dá a impressão de a época ter sido escolhida apenas para realçar a direção de arte, já que não há muito o que se dizer aqui: são quase 2h de filme apenas para mostrar como as "prostitutas boazinhas" sofrem nas mãos dos "burgueses malvados".
-
As vidas e prazeres nessa profissão são tão forjados quanto aquele sorriso.
-
Incrível como, apesar da frieza e obscuridade de um mundo de puras ilusões, sentimo-nos cada vez mais conectados e seduzidos por 'L'Apollonide'. Lágrimas, cicatrizes, amores torpes de uma natureza morta.
-
Bordel, habitado por seres humanos de esperanças, sonhos quebrados, sentimentos e inocência, sujo pela decadência do mundo exterior, de julgamentos, horror e egoísmo, numa subversão de rótulos sociais num filme livre, sexy, que até flerta com o onírico.
-
Elas não eram dali, um mundo inglorioso fora do eixo formado por superficialidades e combatidas por singelas rupturas emocionais vindas exatamente da perfeita textura psicológica da obra. Um trabalho de um mestre da hipnose. FILMAÇO.
-
Muito poderia ser dito. Tudo é tão sincero. Mas acho que bastaria a cena de Madeleine "chorando" para toda uma história de feminismo ao longo dos séculos ser essencialmente resumida. No fim... "Nights in white satin, never reaching the end..."
-
De maneira quase didática e praticamente impessoal, o filme aborda, sem emoção ou fio condutor definido, a prostituição de alto luxo na França, no final do Sec. XIX e início do Sec. XX.
-
Excepcional...trilha sonora alucinante!!
-
Com a elegância visual do século XIX, sendo localizado exatamente na virada do ano, vemos com profundidade o contraste entre a liberdade sexual e a não-liberdade do próprio corpo. São vidas quebradas, lobadas de fetiche, onde algumas vezes é necessário acompanhar a insanidade que cada cliente traz. (gostei muito mais vendo depois de velho, tem muita coisa sendo dita, com bastante significado).
-
Composição visual belíssima, nesse filme que busca, nem sempre com sucesso, o lado humano das prostitutas na virada do século. Narrativa bem livre também, nunca se prendendo a uma personagem específica.