- Direção
- Roteiro:
- Takeshi Kitano
- Gênero:
- Origem:
- Duração:
- 94 minutos
Lupas (10)
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A doideira típica de Kitano em mais um cruzamento do policialesco e do cômico. Acontecimentos inusitados e aleatórios dão o tom da jornada de um membro da yakuza cansado da guerra, e os familiarizados com seu cinema já sabem aonde isso pode levar.
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Quando se está com a vida atolada desde sempre pela violência dificilmente há escapatória, sobrando apenas uma trágica saída. Os momentos de diversão e de falsa esperança e seu contraste com a vida Yakuza é bem interessante.
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Apesar de sempre despertar as mais variadas interpretações, a experiência em assistir um filme de Kitano sempre é uma só: a transcendência dos sentidos. Novamente temos o contraste da violência crua, sempre chocante e sem concessões com a pureza de brincadeiras infantis e momentos inimagináveis para uma gangue yakuza se submeter. Daí nasce a riqueza sensorial e emotiva de Beat Takeshi, um poeta minimalista extremamente cirúrgico. FILMAÇO!
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Indiscutivelmente os filmes de Kitano tem uma pegada completamente distinta. Aqui ele opta por focar num grupo de Yakuzas em seus momentos de distração e alegria em convergência com a violência cotidiana que os assola.
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Toda uma série de fragmentações oníricas que brota do ato de esperar por algo ruim, violento, e que potencializa a singularidade do cinema de Takeshi Kitano, um mestre dos contrastes visuais e temáticos da atualidade.
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A poética de Takeshi Kitano me parece excessivamente autoconsciente (a soma das partes sempre maior que o todo, sensações excêntricas e não bem resolvidas), daí eu achar um B assumido como Violent Cop tão bom quanto seus filmes mais pretensiosos (o caso).
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Mais que um Diretor, Kitano é, antes de mais nada, um poeta.
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Um filme de contrastes, intimista ao extremo. Toda mudança que sofre o personagem principal é precisa e brilhante. Nos resta testemunhar a profunda experiencia que é assistir Sonatine.
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De uma impassibilidade ímpar.
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A violência como recurso estético e ligando os homens, mas também os endurecendo e corroendo sua humanidade. Belo filme, engraçado e melancólico.