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8,0
Média
35 votos
?
Sua nota
Direção
Ozualdo Ribeiro Candeias
Roteiro:
Ozualdo Ribeiro Candeias (escritor)
Gênero:
Drama, Romance
Origem:
Brasil
Estreia:
31/12/1969
Duração:
96 minutos

Lupas (11)

  • Muito poético e reflexivo. Traz todo o drama do crescimento desordenado da maior metrópole do país que acarreta no movimento da favelização e das submoradias. Sugiro a leitura do Quarto de Despejo, da Carolina Maria de Jesus, livro contemporâneo ao filme que casa perfeitamente com a temática trazida ao cinema.

    Ícaro Assini | Em 14 de Outubro de 2021 | NOTA: 9.0
  • Personagens que caminham sem rumo. Tomados pela incerteza da exclusão social. Marginalizados pelo jogo da metrópole. Fantasmas habitando os restos da civilização. Apenas caminham. Sua única razão é a morte das coisas. Candeias construiu seu filme deixando as imagens reinarem no inconsciente. Deixando a câmera ser absoluta. Uma força do desespero.

    Zacha Andreas Lima | Em 13 de Novembro de 2020 | NOTA: 9.0
  • A ótima premissa nunca é alcançada, se distânciando de um retrato interessante e reflexivo, para se tornar um mero exibicionismo dadaísta. A sujeira, aqui, não passa de um artifício limitado para um experimentalismo vazio e tolo.

    César Barzine | Em 07 de Janeiro de 2019 | NOTA: 3.0
  • A concepção é brilhante.Os marginalizados vivendo à margem do rio, excluídos enquanto a câmera é o asco do nosso olhar para estes marginais, constantemente somos encarados, afrontados por estes personagens. É lírico, onírico e de certa forma poético.

    Eliezer Lugarini | Em 31 de Julho de 2018 | NOTA: 8.0
  • tem seus elementos interessantes como a trilha sonora e o uso da câmera subjetiva, mas é muito enfadonho e cansativo. Ainda bem que o cinema marginal fez coisas muito mais interessantes posteriormente.

    Phellipe Araujo | Em 02 de Março de 2018 | NOTA: 5.5
  • 08/12/15

    Eduardo Scutari | Em 09 de Dezembro de 2015 | NOTA: 8.0
  • Apenas olhe a tela. O filme mais brasileiro que o Brasil já viu.

    Nilmar Souza | Em 17 de Agosto de 2014 | NOTA: 9.0
  • Todos só queriam uma flor; povo carente de jardins! E que não se exaure Godard e trocentos outros cineastas claramente homenageados nos contextos daqui (o terceiro ato é ótimo). Uma bela primeira Direção de Candeias.

    Douglas R. de Oliveira | Em 22 de Outubro de 2013 | NOTA: 8.0
  • Obra-prima inaugural do cinema marginal (vem daqui o nome do movimento) de difícil descrição, semi-documental mas faz uso de câmera subjetiva e é quase mudo. O final estraçalha qualquer um.

    Caio Santos | Em 08 de Dezembro de 2012 | NOTA: 9.0
  • O filme que abriu o Cinema Marginal não é dos melhores exemplares (até porque precisa ser restaurado),mas já chegou significativo e definiu a carreira de Candeias. Sua trilha sertaneja,seu correr do tempo sem fixar muito,seus personagens estilo Altman.

    Adriano Augusto dos Santos | Em 15 de Agosto de 2011 | NOTA: 7.5
  • Inovador e cheio de boas idéias (a câmera subjetiva!), só peca pelo ritmo excessivamente lento em certos momentos. Em geral, bem sucedido ao transformar o marginal, o lixo, em poesia.

    Polastri | Em 24 de Abril de 2011 | NOTA: 7.5