Brega, tanto em seu visual quanto no simplismo de seu roteiro. A visão colonialista e ordinária da Índia é de uma tristeza. Fritz Lang já teve dias bem melhores
A segunda parte já mescla o dramalhão romântico com um épico de aventura bem mais agradável do que a primeira. Ainda sim, cai em exageros novelescos e em algum esquematismo e maniqueísmo. OS cenários suntuosos e fotografias se mantém em ótimo nível. Entretenimento agradável. A dança da cobra deveria ser considerada um escândalo na época.
A comprovação definitiva de que Fritz Lang foi um mestre da aventura, mas o intimismo e o tom misterioso de Barba Ruiva me agradam ainda mais do que esse espetáculo exuberante (ponho no segundo escalão do diretor).
Fritz Lang vai de encontro ao exotismo do oriente e sua exuberância imagética. O resultado é um filme de cores intensas, elegância nos enquadramentos e atmosfera de fantasia (As Mil e Uma Noites). Quase uma versão colorida do Expressionismo.
Apenas com um roteiro simples, Lang constrói um filme grandioso, exemplar na parte técnica das cenas (as imagens são de um colorido espetacular). No elenco, destaque para a beleza dos olhos de Debra Paget (a sua dança da 2ª parte é de tirar o fôlego).