- Direção
- Roteiro:
- Roberto Rossellini (argumento e roteiro), Max Kolpé (roteiro e diálogos)
- Gênero:
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 78 minutos
Lupas (17)
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Escombros e horror são tudo que restou da Alemanha depois da passagem do nazismo. Essa força de devastação física e moral, esse abismo maldito das mazelas humanas. A câmera de Rossellini registrou a história no calor do momento, imagens que servem de memória, que provocam, indignam, servem de aviso naqueles tempos em que o horror é esquecido. O horror da caminhada desolada de uma criança tragada pelo abismo maldito. Escombros e horror!
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Caraca :o
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Nos escombros da Europa devastada pela Guerra, Rossellini filmou um alerta para as gerações futuras. Note que o discurso que ocasionou tudo isso continuava fazendo sua vítimas e não foi morto, só adormecido. Pena que queremos nos afastar de tal visão não a comprendendo dando brecha para que ela recrudesça no mundo. Grande cinema!
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O fechamento da Trilogia da Guerra é o seu tomo mais interessante. Acompanhar o garoto em seus vários esforços por uma vida melhor para si e para a família, lidando sempre com algum tipo de entrave, é lembrar que a guerra sempre devasta, e suas consequências podem ser das mais severas imagináveis.
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Um retrato cru e riquíssimo sobre a reconstrução da Alemanha aos olhos de um menino, sem apelar para o sentimentalismo. Um drama foda como fio condutor, mas cujo objetivo central é o retrato histórico do ambiente, o dia-a-dia, as pessoas. Realismo de 1a.!
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O mais belo e trágico dos filmes.
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Pois os horrores da segunda guerra não acabaram com o seu término.
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Filme extremamente forte e trágico
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Só as imagens da Berlim devastada pela segunda guerra já garantem o espetáculo deste pequeno grande filme.
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04/01/08
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História: Garoto pervertido e maluco, mata o pai com veneno e depois se mata!
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A Alemanha regressa ao ano zero com a guerra, e o mundo é filtrado pelos olhos de uma criança, parte do horror humano e da danação causada pela guerra, agora acreditando não merecer viver num mundo que na verdade não te merece.
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Aqui a resistência é muito mais dura que em 'Roma, Cidade Aberta', sendo essencialmente uma resistência moral, frente à corrupção e ao colapso, à Alemanha e aos alemães em ruínas. Os minutos finais são quase como um filme de terror.
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Um autêntico filme do neorrealismo, trazendo a fotografia planejada e estourada, um cenário em ruínas e que ilustra bem o conteúdo refletido, a realidade cortante, e todo aquele discurso de país decadente, famílias desestruturadas e juventude perdida.
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Das coisas mais impressionantes que já tive o prazer de ver nas obras cinematográficas são os cenários reais da Alemanha pós-guerra de 1947.
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Apesar da trilha sonora um pouco excessiva e da duração muito apressada, o filme apresenta uma força incrível na sua história, pesada e reflexiva, tentando nos colocar no lugar daquele garoto, cercado das dúvidas e do horror deixados pela guerra.
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Um dos mais impiedosos retratos do Neorealismo.