- Direção
- Wim Wenders
- Roteiro:
- Wim Wenders (escritor), Patricia Highsmith (romance)
- Gênero:
- Drama, Suspense
- Origem:
- Alemanha Ocidental, França
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 125 minutos
- Prêmios:
- 30° Festival de Cannes - 1977
Lupas (16)
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Filme que é ao mesmo tempo um suspense existencialista subversivo, uma reflexão sobre a condição das imagens, uma homenagem ao fazer cinematográfico (principalmente o Cinema de gênero). Enriquecido com uma atmosfera decadente, amarga, uma sensação de estranhamento e deslocamento constante. Terreno fértil para as participações especiais de Nicholas Ray e Samuel Fuller. Um dos melhores trabalhos de Wim Wenders.
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De acordo com o comentário do diretor, Dennis Hopper gostou tanto da ambulância Mercedes que a comprou após as filmagens. Quando Wim Wenders visitou Hopper no Novo México dez anos depois, Hopper ainda tinha o carro. A ambulância que Ripley ateou fogo no filme era uma réplica barata do veículo real.
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Nada especial mas legal de ver. Vai em passo lento mas não cansa. O problema é a história confusa e sem detalhes, não há necessidade alguma disso. Dennis Hopper era muito marcante.
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É um misto de cinema de estúdio com cinema artesanal. Interessante como um todo, deficiente em várias partes. A trilha sonora é acima da média.
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É um filme que causa estranheza. Ao final, ainda é difícil saber exatamente como a história de um moldurista alemão se cruza com a de um gãngster (?) americano. Mas a peculiaridade da narrativa se traduz num grande filme, pulsante e cheio de detalhes.
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Win Wenders é o cara que faz do cinema uma tela para pintar seus quadros. A beleza, a precisão e a profundidade das imagens aqui é absurdamente genial.
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Até o momento foi o único filme de Wim Wenders que me decepcionou, provavelmente pelo meu desdém ao próprio gênero, mas é indiscutível a pobreza filosófica deste filme se comparado às obras que ele viria a produzir mais tarde.
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Sensacional as participações do Fuller e do Ray, além da dupla Hopper e Ganz. É o que vale o filme. A história tem uma premissa moral bacana, é bem feito, fotografia legal mas falta algo, não prende a atenção e poderia ser mais curto.
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A cena da perseguição no metrô, Ray, Fuller, Hopper & Ganz. Ponto.
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06/04/09
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Técnica: 8.5 Arte: 8.0 Ciência: 8.0 Nota: 8.16
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Quando um homem não tem mais nada a perder, tudo o que vem é lucro. Wenders atesta essa verdade horrenda em planos desconcertantes e uma narrativa eminentemente lenta cujo efeito é pulsante, um oxímoro típico de seu cinema.
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Obra-prima que traduz com perfeição a velha expressão: "suspense de tirar o folêgo".
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A premissa não é muito original, porém o diretor soube trabalhar em cima dela, usando boas doses de imprevisibilidade e psicodelia visual em cenas muito bem filmadas. Um ótimo filme, cheio de estilo devido aos elementos já citados.
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A história confusa e a narrativa muito lenta diminuem o interesse pela trama.
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O conflito moral do personagem principal é o grande acerto e culmina nesse sensacional thriller de suspense com uma puta trilha sonora ,realizado após a frustrada incursão em hollywood(que acabou rendendo ''O Estado das Coisas'')