
- Direção
- Takashi Miike
- Roteiro:
- Daisuke Tengan (roteiro), Ryû Murakami (romance)
- Gênero:
- Terror, Drama, Suspense
- Origem:
- Japão
- Duração:
- 115 minutos
Lupas (25)
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Sutilmente desmembrando a linguagem até poder desmembrar sem sutileza alguma. Concebendo cinema expondo as entrelinhas, confundindo vítima e agressor ao avaliar passados e desejos velados. Uma singela afundada no grotesco.
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O diretor consegue construir um bom clima de suspense e ainda flerta com uma discussão sobre relacionamentos modernos e expectativas criadas em cima da mulher moderna no ambiente japonês. A transição que ele monta do "filme romântico" tradicional para um terror de puro pesadelo é satisfatória. Ainda assim é superestimado, não há motivo lógico para Asami tomar aquela atitude ao final sendo que nunca foi maltratada por Shigeharu
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A montagem é eficiente em criar uma atmosfera melancólica e paranoica, e o mistério que cobra Asami nos desperta curiosidades até o subir dos créditos, pois Miike jamais deixa de brincar distorcendo a realidade e tudo que está ao redor. Mas é inegável que perde muita força com o último ato destoante, que até causa menos arrepios do que a sugestão que até então acompanhávamos. Um bom suspense.
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Superestimado. A história não cola, a violência gráfica sequer existe e o tom romântico enjoa. Resumindo, tem uma cena lá pelas tantas que é até legal, mas o estopim da coisa toda parece bem pouco ou nada verossímil.
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Um dos melhores trabalhos de desenvolvimento de situação e personagens que o cinema de horror já viu, Audition não tem a menor pressa para cair de vez no horror, dando pequenas porções do todo para despirocar de vez no clássico e bizarro final.
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De tão bizarro e demente perturba pela "açougueria" do trecho final mas não há dúvidas que o roteiro é completamente estapafúrdio e de caráter duvidoso.
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Um belo conto sobre a solidão.
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a "revelação" e desnecessariamente confusa. Roteiro quase cômico.
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Todo suspense e mistério nos prepara para o grande final, arrasador e chocante.
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Um mundo limpo, elegante, mas solitário e melancólico - nada de novo na terra do amanhã. Mas é aí que Takashi Miike se revela, o mundo se torna completamente retorcido, doente, insano e com as entranhas a mostra. O homem expurgas os seus pecados! Poético!
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Lentamente cresce num pesadelo que Lynch certamente aprovaria.
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O saco balançando enquanto o telefone toca é um alerta abrupto aos desavisados que haviam se deixado levar pelo tom suave e charmoso que o filme carregava até então: esse não é um filme bobo qualquer - prepare-se.
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O completo oposto de um filme orgânico, pois pra Miike tudo, absolutamente tudo é uma grande putaria. Um legítimo surto.
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Haneke manipulador? Vocês ainda não conhecem Miike.
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Drama em boas doses e, assim como outros derivados nipônicos do gênero, confuso como só eles conseguem criar. Mais um terror psicológico japonês de ponta.
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04/09/13
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Enquanto bebe da fonte de Ozu e Lynch, Miike se sai relativamente bem; o suspense é bem construído até lá pela meia-hora final, quando descamba para uma espécie de Jogos Mortais asiático sem pé nem cabeça.
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Entre solidões, obsessões e vermelho vibrante, um poderoso processo de imersão, dos mais sombrios, assustadores e atmosféricos. Filme pra causar medo e despertar a curiosidade, em iguais proporções.
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O ritmo lento é um problema. Gostei mesmo foi da montagem, inteligente, sem ser confusa.
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Começa com um suspense contemplativo e melhora quando parte pro gore surreal e agonizante.