
- Direção
- Ingmar Bergman
- Roteiro:
- Ingmar Bergman (escritor)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Suécia
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 103 minutos
- Prêmios:
- 26° Globo de Ouro - 1969
Lupas (17)
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2023 Setembro - 086
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De todas as resenhas que li sobre esse filme, nenhuma apontou pro aspecto mais importante e que torna o filme, pra mim, um dos melhores do diretor. A história se passa durante uma guerra, que é horrorosa, é indesejável, mas é pano de fundo para o que mais nos toca no filme: a vida de um casal que se transforma a partir de uma traição. O marido, então sensível e companheiro, se vê diante de uma situação capaz de lhe transformar mais que o horror de uma guerra.
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A guerra é o horror puro. A repulsa do indiferente. O mal social humano categórico. Bergman filmou essa tragédia como ela é: Desolação, loucura, um pesadelo que desperta nas pessoas seu lado mais selvagem, sombrio e desumano. Um fantasma a perseguir a humanidade. Grande filme!
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O personagem de Max von Sydow é generoso e sensível, depois se revela um covarde, tentando se esconder em um canto como uma criança. Mas, quando descobre uma forma de se defender, torna-se cínico e cruel. A guerra faz as pessoas se despirem de inocência.
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17/02/11 -Retrata a guerra de uma maneira que somente Bergman poderia fazer com maestria. Ele mostra os conflitos psicológicos e emocionais consequentes da guerra, de maneira reflexiva, sombria e bela, sem precisar mostrar imagens espetaculares da guerra.
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Filme honesto e corajoso do Bergman, pena que há um distanciamento enorme com sua visão de mundo e encenação....
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De onde surge e quem são os envolvidos na guerra pouco importa, e sim a queda moral do ser humano dentro deste contexto é o grande mérito de Bergman. Vergonha não funcionou comigo tão bem mas a cena final dos corpos retirados do caminho é fantástica.
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A guerra passando por cima de tudo e todos, da maneira mais cruel possível.
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Um Bergman típico: caótico, íntimo e desconfortável, com movimentos de câmera que maximizam esses aspectos. A sua amada ilha de Fårö é palco de um massacre que justifica o sentimento presente no título.
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A guerra e suas vergonhosas calamidades sob o olhar dos artistas em ruínas.
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Técnica: 10 Lógica artística: 10 Lógica científica: 9.0 Nota: 9.66
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Interiorizado em demasia, trás uma forma de apresentar o sentimento de VERGONHA, por comportamento anormal. Denso, muito intelectual, fica de dificil compreensão e portanto, não consegue atingir a maior parte dos amantes do cinema. Direção e atuações boas
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Vale pelo forte questionamento moral do filme: na guerra se deve prezar pela moral e ética ou puramente pelo instinto de sobrevivência? Entretanto, é por vezes um filme sem foco, em que o conflito entre o casal mais dispersa que fortalece a narrativa.
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Bergman continua com sua direção calma e fotografia maravilhosa para compor esse irregular, mas belo filme sobre a história de um casal submetido aos horrores da guerra, como separação, dor e morte, tentando buscar o que resta de amor e consciência moral.
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Pode não ser o melhor, porém é o mais sensível filme sobre o holocausto já realizado, com os típicos closes espetaculares de Bergman capturando bem os efeitos da guerra sobre os personagens. Um dos mais sinceros de Bergman, sem dúvida.
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Talvez uma tentativa de mostrar que na guerra não há santos ou pecadores, heróis ou vilões, bandidos ou mocinhos... Apenas sofrimento do povo... Somente VERGONHA! Uma boa 1ª metade, que perde impusão depois que o cenário vira um "caos". Fotografia 10!
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Bergman borra a linha de tempo do filme e acaba por incomodar. No entanto, sua genialidade não permite que "Vergonha" seja menos que amedrontador.