- Direção
- Vincente Minnelli, George Cukor
- Roteiro:
- Irving Stone (romance), Norman Corwin, Vincent van Gogh (biografia)
- Gênero:
- Drama, Biografia
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 122 minutos
- Prêmios:
- 14° Globo de Ouro - 1957, 29° Oscar - 1957
Lupas (13)
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Filme bonito, super bem atuado pelo magnifico Kirk Douglas, bem orquestrado por um Minelli em seus dias mais inspirados. Confesso não ser um fã de biografias mas essa passa por média em universo tão extenso de lugares comuns.
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Outra boa opção descrevendo a vida de Van Gogh. Muito melhor que o padrão monótono das biografias atuais de cinema. O holandês era completamente perturbado, tinha frescura e desejos demais. Viver de arte é impossível para quase qualquer um. As discussões sobre estilo com Gauguin são as melhores partes.
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O jovem Michael Douglas e seu irmão Joel correram gritando do teatro durante a cena em que Van Gogh corta sua própria orelha porque acreditavam que seu pai, Kirk Douglas , havia realmente se machucado.
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A parte mais positiva do filme talvez seja a caracterização perfeita não só dos personagens como de todo o cenário que envolveu van Gogh nos últimos anos de vida. O roteiro tramite bem a ideia de arte do pintor ("Quero criar coisas que toquem as pessoas") e também a incompreensão do seu trabalho e sua consequente frustração por causa disso ("Você pinta rápido demais!"; " Você olha rápido demais!"). Porém, faltou sensibilidade à direção, para dar emoção à narrativa; e o final foi muito abrupto.
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O homem atormentado, refém de si mesmo, tomado pela necessidade de representar, de criar, de expor sua verdade, a beleza do mundo, o prosaico das pessoas que o rodeiam. É o artista em toda sua paixão, loucura e sensibilidade. Talvez o retrato definitivo de toda angústia e genialidade da persona de Van Gogh.
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Graças a Deus não tem a cafonice típica dos filmes do Minnelli. Nesta obra, há uma abordagem mais voltada para um discreto intimismo, que é extremamente necessário para qualquer biografia do Van Gogh. Os limites, as intensidades, as amarguras e as pinceladas do pintor são representados com uma paixão que não pode se afastar de qualquer visão sobre ele, redendo um filme que faz jus a vida, a obra e a pessoa do protagonista.
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Escapa da armadilha de muitas cinebios, que é ser episódico, ao alinhar todos os fatos na incessante e intensa busca de Van Gongh pela essência e o sentido da arte e da vida - o título faz todo o sentido.
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Uma vida com mais baixos do que altos em interpretação devastadora de Douglas.
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Dois mestres unindo-se por um sonho, o de pintar com a câmera e seus ângulos abertos e generosos um mural sem molduras e em movimento com tudo de mais icônico, simbólico e indicial a nobreza que pudesse pulsar nesses frames. Sonho alcançado.
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Minnelli e Cukor compactam a vida intensa de um autor nato em apenas duas horas, afinal cinema também é condensação. O estado psicológico e a técnica do pintor - o pontilhado, as pequenas pinceladas e as curvas espiraladas - estão atrelados.
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Minnelli falando de Van Gogh, outro filmaço do mestre!!
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Minnelli e Cukor, com suas sensibilidades artísticas incríveis, reconstroem a vida conturbada de Vincent visitando os locais reais onde o artista trabalhou, encenando e contando as histórias por trás de suas famosas telas, simplesmente emocionante.
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16/04/11