Saltar para o conteúdo
8,2
Média
112 votos
?
Sua nota
Direção
Kaneto Shindô
Roteiro:
Kaneto Shindô
Gênero:
Drama, Terror
Origem:
Japão
Duração:
103 minutos

Lupas (24)

  • Tem excelentes atuações. A direção de Shindõ não é menos do que excelente. Com pouquíssimos personagens e apenas um cenário, consegue trazer uma tensão e clima que são excelentes, principalmente nos últimos 20 minutos. A fotografia é uma das melhores que eu já vi. E a trilha sonora é simplesmente espetacular, já se tornou uma das minhas trilhas favoritas do gênero. O meio achei um pouco repetitivo e também achei que o filme tem um final um pouco abrupto. Apesar disso, Onibaba é um filmaço.

    Thiago Cavalcante Hércules | Em 11 de Setembro de 2024 | NOTA: 9.0
  • Essa escuridão que existe desde os tempos antigos. Esse abismo de horrores indescritíveis que habitam o inconsciente humano. É carne, sexo, fome, degradação. O primitivo bestial. O desejo do corpo. O terror do instinto. A imagem é uma hipnose de horror pleno. A natureza é uma dança macabra que envolve os moribundos que ousam continuar existindo no inferno da terra. Impossível não ficar perturbado diante dessa realização impressionante e absurda de Kaneto Shindô. É como levar um soco no estômago.

    Zacha Andreas Lima | Em 23 de Fevereiro de 2024 | NOTA: 9.0
  • O tom da guerra civil oferece um ar tenso - apesar do ritmo ruim - durante o desenvolver da história: a trama familiar envolta por crueldade da matriarca, o sexo proibido, o instinto de sobrevivência... Se o final não fosse abrupto como aparenta, teríamos uma cena extremamente triste segundos depois, mas a intenção de deixar para a imaginação causou uma agonia bem-vinda. Bom retrato da inveja/ciúme e seus efeitos. O demônio é o ser humano.

    Lucas Santos | Em 25 de Janeiro de 2022 | NOTA: 6.0
  • O que há de supostamente sobrenatural aqui nunca toma para si o papel de protagonista que esses impulsos primitivos possuem na articulação dramática e formal do filme. Onibaba explora o medo do místico, as consequências sobre-humanas de atos condenáveis que são, essencialmente, humanos. No fim das contas, o mais aterrador mesmo não é uma máscara demoníaca, mas a deformação que ela causa num rosto, o trauma irreparável que significa ser humano em situações extremas.

    Billy Joy Vargas | Em 01 de Novembro de 2021 | NOTA: 10.0
  • A construção do suspense em meio ao drama da luta pela sobrevivência tem bases sólidas, deixando o clímax verdadeiramente tenso. Nas entrelinhas, discute medo, cobiça e dá espaço a duas protagonistas femininas cheias de força.

    Patrick Corrêa | Em 06 de Setembro de 2020 | NOTA: 8.5
  • A mascara de demônio realmente assusta

    Israel Xavier | Em 09 de Dezembro de 2019 | NOTA: 8.5
  • Shindô faz dos efeitos da guerra mazelas não cicatrizáveis (o mal "que sempre existiu") deixadas por suas máscaras diabólicas, trazendo à tona o que há de mais primitivo no ser humano, sob o ritmo de uma intrigante trilha percussiva. Obra-prima do horror.

    Augusto Barbosa | Em 08 de Novembro de 2018 | NOTA: 9.5
  • Nada menos que genial, a atmosfera é esmagadora e os conflitos no terço final são aterradores. Os valores humanos enaltecidos (sexo) e devastados (assassinatos) pela necessidade, numa construção moral perfeita sobre a condição humana no limite do selvagem

    Daniel Borges | Em 03 de Fevereiro de 2018 | NOTA: 10.0
  • Gente, como esses japoneses conseguem criar essas obras tão fantásticas com uma estória tão simples? COMO? Que mistério eles tem para guardarem-se assim tão firmes em nossos corações e mentes? Benditos sejam!

    Anderson Placido | Em 28 de Outubro de 2017 | NOTA: 8.5
  • Tem o terror, mas o que me saltou a atenção, foi como o diretor conseguiu ressaltar a volúpia (o filme é quase um pré Império dos Sentidos), tendo atores tão feios. Luxúria e vontade de transar. A trilha-sonora merece um tratado a parte, desenhando o medo

    Chcot Daeiou | Em 21 de Agosto de 2017 | NOTA: 7.5
  • Surpreendente que seja considerado um dos maiores filmes japoneses. Até os 20 minutos finais que simulam um clima conflituoso e fantástico similar ao da OP O Gato Preto, temos apenas um drama corajoso que está +- no terceiro time do cinema oriental.

    Daniel Mendes | Em 26 de Abril de 2017 | NOTA: 7.5
  • As folhas dançando ao sabor do vento, como as chamas do inferno interior (e exterior) ao qual são condicionadas suas personagens é uma das construções mais bonitas do cinema. E olha que este é só o começo.

    Vinicius Lins Magno Ferreira | Em 04 de Abril de 2017 | NOTA: 10.0
  • Junto de "Persona" e "O exorcista", filmão-atmosfera para provar que o terror sempre pode ser agravado se as protagonistas forem mulheres apresentadas como forças incalculáveis da natureza. FILMAÇO.

    Douglas R. de Oliveira | Em 08 de Janeiro de 2017 | NOTA: 8.5
  • Shindô critica fervorosamente o moralismo religioso de caráter sempre punitivo e amedrontador. Além disto pincela um retrato um tanto sujo e realista do homem cedendo ao desejo tanto de forma carnal quanto pela degradação moral de seus personagens.

    Eliezer Lugarini | Em 16 de Fevereiro de 2016 | NOTA: 7.5
  • Shindô faz com que a guerra remeta o ser humano aos seus instintos mais primitivos; assim como um corrompimento das éticas sociais. O tom de crueza acompanha uma trilha sufocante; além da horripilante máscara do demônio.

    André Vidazinha | Em 13 de Março de 2015 | NOTA: 8.0
  • 12/10/12

    Eduardo Scutari | Em 17 de Março de 2014 | NOTA: 9.0
  • Sei lá quantos filmes há no mundo sobre sexo, religiosidade e culpa, mas este deve estar entre os melhores.

    Matheus Marques | Em 08 de Janeiro de 2014 | NOTA: 9.0
  • O filme é bom mais não é tudo o que dizem . Algumas cenas de nudismo são desnecessárias .

    Marcelo Moraes de Albuquerque | Em 02 de Novembro de 2013 | NOTA: 8.0
  • O contexto pertinente, o cenário ideal, a iluminação imersiva, as atuações intensas, o clima envolvente, a trilha pulsante, um final surpreendente. Onibaba tem tudo isso e sua máscara macabra só finca o filme de vez na memória do espectador.

    Guilherme Algon | Em 14 de Agosto de 2013 | NOTA: 9.0
  • um dos poucos filmes que me fez ter calafrios e nojo de ser um humano, simplesmente uma obra prima

    Luca Milani | Em 18 de Junho de 2013 | NOTA: 9.5