- Direção
- Seijun Suzuki
- Roteiro:
- Hachiro Guryu, Takeo Kimura, Chûsei Sone, Atsushi Yamatoya, Mitsutoshi Ishigami (roteiro - não creditado)
- Gênero:
- Ação, Policial
- Origem:
- Japão
- Duração:
- 98 minutos
Lupas (14)
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O trabalho de composição é um achado (como sempre em um filme de Seijun Suzuki). Arquitetura expressionista, corpos que exercem preponderância no plano, sombras que evocam baladas de morte. É uma provocação através de imagens e sons, um prazer vertiginoso, uma insânia sensorial. Impressionante!
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O estilo estético de Suzuki é inegável, entretanto neste filme o extremo lirismo, hermetismo e a montagem propositalmente confusa tornam esta obra muito difícil e no qual eu não me conectei. Talvez uma revisita posteriormente mude está ideia.
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Admiro por demais o senso estético de Suzuki e muito embora aqui se trate de um filme intencionalmente dedicado à não possuir qualquer lógica convencional e explorar uma certa aura onírica,confesso que o enredo ou a falta dele que não me causaram conexão.
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A divertida estética do absurdo de Suzuki que, como sempre, entrega uma obra que não é fácil na primeira assistida, mas cresce conforme é revisitada. Os delírios, a movimentação de câmera, os enquadramentos, tudo muito bem orquestrado e maluco.
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O registro definitivo da originalidade e trangressão narrativa e estética de Suzuki, se apropriando da montagem e erigindo uma jornada de violência quase onírica cheia de simbolísmos. A força dramática de suas imagens é incomparável.
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Poucas coisas no cinema são mais divertidas que bons filmes policiais delirantes como esse. Está no nível do que Hawks fez antes e Ferrara depois. Destaque para a personagem Misako, uma femme-fatale inesquecível.
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Não sou tão fã desses filmes abstratos do Suzuki, mas aqui sua mise-en-scene realmente atinge um nível acima. Várias cenas estilosas, como a do tiro por trás do isqueiro, a do carro no final, e o uso de figuras que lembram o mangá. Bela fotografia P&B.
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Suzuki é doideira, é ação a cada piscadela e um labirinto inerentemente intrincado. O jogo da sobrevivência tem viradas impressionantes.
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Um filme de bandido que execra referências policiais e foca na bandidagem, tudo permeado por uma das melhores fotografias PB da história. Entre um caminhão de cenas memoráveis, a concepção sensorial é de passar mal. FIL-MA-ÇO!
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Por incrível que pareça, a ÚNICA coisa que faz mais ou menos sentido nessa história desmiolada é o agente viciado em cheirar panela de arroz.
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A elegância de Suzuki se funde perfeitamente com a poesia da disciplina, do amor e da tentação em uma junção que une tudo isso para se segurar em uma base perfeita entre a mistura por vezes do Noir com os filmes gângsteres americanos...
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Shishido fenomenal neste que, de fato, é o ápice do gênio de Suzuki, trabalhando de forma única elementos do noir e do policial americano, como a relação ambígua entre o protagonista e a femme fatale, aqui elevada a uma tensão sexual pulsante.
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Hummmmmmmmmmmm! Mas é muita bobagem para um filme só!
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Um dos melhores exemplos da Novelle Vogue japonesa.Um caso clássico de amor em meio a identidades secretas e missões complicadas. Criativo,estiloso e marcante.