- Direção
- Eric Rohmer
- Roteiro:
- Patrick Bauchau (diálogos), Haydée Politoff (diálogos), Daniel Pommereulle (diálogos), Eric Rohmer (roteiro)
- Gênero:
- Comédia, Drama, Romance
- Origem:
- França
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 89 minutos
Lupas (13)
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O cinema de Eric Rohmer é quase todo horrível.
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Sedução e perversidade. Moralidade e tédio. Dissimulação e desejo. Dois homens um tanto pedantes e hipócritas, uma mulher que é sensualidade e enigma. Eles jogam, o expectador se deleita. Como é fascinante o Cinema de Eric Rohmer.
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O pior filme da Nouvelle Vague. Rohmer, como sempre, está bem solto, porém, bastante perdido. Um filme completamente feio, levantando questões insignificantes, e construindo personagens antipáticos e irregulares em meio a um bando de diálogos prolixo.
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Rohmer discute a beleza x feiura para depois transpor esta discussão para moralidade x imoralidade. O que é feio ou belo nas idas e vindas do amor ou na volatilidade de seus personagens? O que é amoral ou imoral? Belos diálogos.
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Cineasta cinéfilo e historiador, Rohmer abandona o estigma de observador das suas obras anteriores e passa a domar o espetáculo, tratando mise en-scène feito marionete, feito porcelana, num culto delicado ao encontro também irônico da imagem e som.
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O conflito emburrado entre personagens que transitam entre a apatia e o medo do próprio apagamento.
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O de sempre em Rohmer: diálogos singelos e cotidianos, bela ambientação natural e a temática da mulher colecionadora de homens que o inevitavelmente seduz. Conto de enredo banal, mas de moralidade pungente.
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A fuga do didatismo como preenchimento do vazio cósmico que une cada ser, sem unanimidade, apresentada em categorias individuais. Película densa, com diálogos catalogados e quase hipócritas, ora ou outra se colidindo num pouco crível palco.
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Deliciosamente instigante, refinado e tentador.
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16/09/08
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Via de regra: Quando você está tranquilão, só querendo resenhar, sempre terá uma mulher pra te atazanar. Além disso, nada mais justo elas terem o mesmo direito de pegar quem/quantos quiserem. O conceito de moral é relativo. Ps: Marcante prólogo de Adrien.
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Um dos grandes filmes, entre os melhores, de Eric Rohmer. Poucas vezes a literatura e o cinema andaram tao bem juntos, fundidos numa coisa só.
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Embasado em mais um discurso prolixo, Rohmer faz seus personagens brincarem de morde e assopra.