Lupas (10)

Monte Hellman é o diretor da austeridade. Ação e expectativa são edificadas em torno da construção de um sentimento de desolação, despojamento - digressão em torno da reflexão de tempo e espaço. É a melancolia que conduz o errante através do vento. É a vida como armadilha. O homem como caça. O tempo como morte. A natureza como estranhamento.

O culto à violência e a paranoia revanchista em um filme que faz jus ao seu título, um redemoinho seco e angustiante.

Melhora bastante após o encontro com a família ainda em que pese , e por um gosto pessoal , que o excesso de troca de tiros me enfade portanto custei a adentrar a sessão e não consegui enxergar alguma discussão relevante no que concerne a lei, justiça e culpa , e sim apenas uma longa e cansativa caçada.

Estrutura dos bons faroestes B, num tempo curto e bem gasto, explora bastante uma boa história - apenas um momento, definitivo, na vida de três bandoleiros. Cresce demais após a chegada na roça da família. A visão de Hellman para o western é separada.

A trama de passos lentos não deixa de ser envolvente e é sempre bom conferir Jack Nicholson antes do mito.

Simplicidade em um oeste inevitável.

08/11/03

Um faroeste marcante dentro do próprio gênero.

Infelizmente, meu comentário se perdeu quando o site foi atacado. Não escreverei outro.

Monótono, banal, estória sem grandes expectativas, nenhuma razão para possiveis elogios.