
- Direção
- Mario Bava
- Roteiro:
- Mario Bava (roteiro), Enzo Corbucci (roteiro), Ennio De Concini (roteiro), Eliana De Sabata (roteiro), Mino Guerrini (roteiro), Franco Prosperi (I) (roteiro)
- Gênero:
- Policial, Suspense, Terror
- Origem:
- Itália
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 92 minutos
Lupas (13)
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É sempre um prazer se deixar levar pela encenação de Mario Bava. Ser instigado pela câmera enquanto ela se movimenta pelo espaço. São filmes para se degustar.
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Curioso um representante do giallo em preto e branco. Afinal, trata-se de um subgênero que se esparge em cores fortes, mas Bava lança mão de outros recursos típicos para manter o espectador em constante desconfiança. Até onde a busca da garota não é um truque metalinguístico? Onde está a verdade? Quem poderá ajudá-la? Esse percurso cheio de questionamentos é tão ou mais interessante do que as respostas em si.
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Considerado o percussor do giallo, é um ótimo filme. É apenas o meu segundo filme do Mario Bava, já estou gostando de conhecer a sua filmografia. Muito bem dirigido, com uma excelente fotografia em preto-e-branco. A história é boa e claramente com fortes inspirações em Hitchcock. O elenco está bem com destaque pra Letícia Román. A cena da revelação do assassino foi ótima. A maior ressalva que faço ao filme é a narração em off. Mas é um ótimo suspense que prende do começo ao fim. Ótimo filme.
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Tem seu charme especialmente no que condiz à criação atmosférica e à fotografia, mas tem algo de over no filmes do Bava que me incomodam. De qualquer modo é inegável que Bava tinha um controle de câmera e cena incríveis.
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Mais da metade do filme é de uma tremenda obra-prima...
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Bava ainda preso demais a um roteiro ordinário de mistério, quando se solta e vai para o delírio de imagens que partem de uma ideia noir para o giallo que o diretor estava ajudando a criar é sensacional
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Considerado o primeiro giallo do cinema, Mario Bava se delícia com uma trama delirante que mistura Hitchcock, um pouco de Buñuel, expressionismo e a canastrice contagiante que viria a ser a marca central do gênero.
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Toda a narrativa é muito interessante, incluindo principalmente a construção bem elaborada das cenas (ainda que algumas tenham cortes abruptos), mas o roteiro inconsistente (particularmente o desfecho decepcionante) acaba diminuindo o valor da obra.
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Apesar da falta de ritmo (fator fixo em todo giallo) é uma boa opção. Nós que assistimos, somos colocados como os olhos da loira - presenciando um assassinato, após uma espiral de desgraças em sequência. Tecnicamente brilhante, a câmera é quase um personagem de tão importante e participativo no desenvolver da história. Mas perde força com o andar e termina apagado. Não valoriza certos mistérios.
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Não é lá o melhor conto de Bava, mas tem grande significado pela quantidade de conceitos aqui definidos e que seriam pilares do obra do diretor.
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Porque um legítimo terror é feito de mais sombras do que luz, e em todos os sentidos. As técnicas de montagem usadas por Bava, aqui, são no mínimo interessantes.
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Uma brincadeira que contém o noir de Hitchcock e o início da verdadeira identidade de Bava. Um filme delicioso.
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Uma pérola, única e irrepetível, perdida no lapso entre dois gêneros que sempre estiveram de alguma forma ligados, mas que jamais se encontraram: o noir e o giallo.