- Direção
- Roteiro:
- Jean Genet (romance), Rainer Werner Fassbinder (roteiro), Burkhard Driest (roteiro)
- Gênero:
- Origem:
- ,
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 108 minutos
Lupas (12)
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Mas que chatice hein, Fassbinder? Claro que a culpa não é inteiramente dele, já que a base veio de uma peça de Genet, mas o tom declamado e esnobe da maioria dos diálogos cansa e mata o interesse antes da metade.
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O lilás da inocência e da doçura (ou da própria feminilidade escondida), o tesão da juventude (laranja) e o amarelo da maldade e da insegurança.. É preciso ter muito conhecimento do universo para falar sobre este filme, uma das maiores obras de Rainer WF.
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Fassbinder cria seu próprio universo de Sodoma e Gomorra e é extremamente polêmico em colocar assuntos como cristianismo e marinha com homossexualidade e perversão sadomasoquista.
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Gosto do tom de fábula que Fassbinder imprime a narrativa, mas é por vezes complicado acompanhar o raciocínio do diretor.
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A luz fosca sai da tela,a opacidade e o surreal de um porto amarelado e amoral quase nos engole. O ar pesado e sujo emana do cabaré,do convés do navio,da delegacia.Um grupo de seres estranhos e curiosos que Fassbinder carrega com seu melodrama poderoso.
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O fetichismo sofisticado de Fassbinder. Tinha tudo para ser somente outro delírio masturbatório gay qualquer, mas se revelou a apoteose do êxtase, igual clamado na antiga mitologia grega. É como se a embriaguez tomasse conta de você durante 108 minutos.
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Teatral demais.
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Entre discussões de interesse e desejos perdidos entre si, Fassbinder filma o proibido além ou aquém do certo e errado, com uma concepção teatral e sensorial brilhante, resultando num poderoso relato visual de faces, corpos e instintos humanos no cio.
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Ah, o sexo! Sexualidade não estabelece fronteiras.
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Uma atmosfera de cores, sexo, tráfico e assassinatos. Perto de Fassbinder, Almodovar é uma criancinha inocente.
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Seu tom surreal e dramático é belo, conservando a linguagem de Jean Genet. Mas faltou coração e uma montagem cinematográfica mais convincente, parecendo, às vezes, amador...
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O nú masculino também pode ser belo