Alguns filmes marginais são excepcionais em essência, outros são grandes idiotices idealizadas por alucinados, drogadas ou bestas. É o caso, aqui, um moleque lunático e com o cérebro fritado pelo uso excessivo de drogas, sonhou que poderia ser engraçado.
Esse delírio anárquico de André Luiz Oliveira mostra o desconforto da juventude em plena ditadura militar, entre a alienação e a rebeldia, fuçando pelas ruas, fumando baseados, perdidos entre discursos políticos e a opressiva moral burguesa! Cacetada!
Fala de cinema, politica e sociedade através da anarquia estética e narrativa do cinema marginal. Bom exemplo do que foi o movimento apesar de menor do que qualquer Sganzerla ou Bressane.