- Direção
- Elem Klimov
- Roteiro:
- Ales Adamovich (roteiro e histórias), Elem Klimov (roteiro)
- Gênero:
- Drama, Guerra
- Origem:
- União Soviética
- Duração:
- 142 minutos
Lupas (43)
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É com certeza o mais brutal e devastador filme de guerra já realizado. Uma verdadeira descida ao inferno humano de morte e horror. Uma viagem pela degradação da humanidade - as vísceras da natureza humana. A brutalidade fascista exposta em toda sua imundice e crueldade É impossível assistir e não sofrer um impacto na consciência, não fixar seu pesadelo na memória. Não ser atormentado pelo fato de que não aprendemos nada com tanta tragédia. Obra-prima essencial.
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Vale em partes pelo desenvolvimento psicológico do garoto e suas ambições que vão se desmoronando aos poucos, cena por cena. Tirando isso, gasta seu tempo todo jogando na tela a crueldade do nazismo, o que o torna até mesmo repetitivo. O resultado é excessivamente frio.
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Provavelmente, o melhor filme sobre a guerra já feito.
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A insanidade humana como jamais visto no cinema. Um filme eterno e que nunca será esquecido.
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Um dos filmes de guerra mais impressionantes já feito. Cheio de cenas emblemáticas com uma maior sensação de verossimilhança por não usar CGI fajuto como nos filmes atuais. A sequência do massacre da vila ao final é uma das maiores representações da maldade humana na tela grande
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Uma experiência imersiva, desconcertante, cruel e aterradora sobre os eventos ocorridos na Bielorrússia durante a Segunda Guerra Mundial (talvez a maior já concebida para o cinema no gênero). A brutal transformação pela qual Florya sofre ao longo do filme é devastadora, com o mesmo servindo de janela ao espectador para os horrores cada vez maiores testemunhados. O poderoso final jamais sairá da minha memória.
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Um filme de guerra em que os tiros são o elemento que menos importa: em primeiro plano, temos o cruzamento do protagonista com um cenário devastador, que o atropela intransigente, sem que ele possa fazer nada. Assistimos, durante duas horas, destruição atrás de destruição, ao passo que as camadas psicológicas e a constituição física do indivíduo resistem até onde podem. O desfecho, tão forte quanto todo o resto, é um impotente grito de revolta.
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Desconcertante. Talvez a experiência visual mais impactante já produzida pelo cinema sobre a guerra.
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Não tivesse um cansativo primeiro ato, seria uma obra-prima.
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Um transe, um estado de choque, a face do horror, a face perante o horror.
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Tem uma primeira metade bem onírica, lembrando bastante as obras de Tarkovsky ( aparentemente uma forte influencia na direção de Klimov ) e deixando uma narrativa bastante lenta e difícil. No entanto o terço final ganha força com um crú e real retrato da terrível 2° guerra. A transformação e destruição física e emocional do protagonista é muito bem realizada e marcante em cada novo close-up.
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Com cada cena, o sentimento de morte, destruição e horror só aumenta. E sentimos tudo através do jovem Florya, olhamos com seus olhos, ouvimos com o seu ouvido, é tudo palpável.
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Um pesadelo onírico e devastador. Devastador!
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Há cenas aterradoras, e mostra uma criança perdendo a inocência nesse horror. Mas seu ritmo não me agradou.
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Perturbador, atordoante, visceral e arrebatador. Além dos limites do horror de uma guerra, uma jornada sobre os limites da arte enquanto espelho dos monstros da sociedade. A partir dos "closes" de Klimov, somos testemunhas de nossa própria aberração.
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A guerra é talvez o melhor argumento do materialismo
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Retrato violento e isolado da grande guerra, qual crescer se torna impossível. Pontos altos a fotografia e os closes no rosto das personagens, exibindo com maestria um semblante sem resquícios de esperança, usurpado pela mais cruel arma criada pelo homem.
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15/07/11
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Florya atirando no quadro de Hitler, já é uma das cenas mais antológicas do cinema.
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Um filme completamente aterrorizante, brutal e realista. O retrato mais certeiro e fiel sobre todas as atrocidades da guerra e do ser humano.