Enerva o espectador até o limite, mostrando o terror dos personagens diante de uma ameaça bem concreta, mas talvez nada humana, tamanha a crueldade com que se apresenta. Reilly está fantástica na pele da heroína solitária, enquanto O'Connell já mostrava vocação para tipos intragáveis.
Tem boas sacadas e um nível de terror elevado ao cubo. Realmente incrível. Pena que praticamente só é guiado pelo fator choque, pouco se lembrando de utilizar a diversão.
Um verdadeiro caos (no "bom" sentido), perturbador e violento. Mesmo sendo bem improvável (absolutamente TUDO que pode dar errado, dá), ganha por trazer uma mensagem que incomoda e faz refletir. Acima da média!
Um dos mais impressionantes retratos fílmicos da xenofobia extrema, na ironia do título original, na absurda violência moral-física, na cegueira do orgulho, na visão de uma juventude corrompida, mas a quem Watkins ainda deposita esperanças de salvação.
Bruno Kühl |
Em 25 de Fevereiro de 2012 |NOTA: 8.0
Exercício voyeurístico de sadismo em seu extremo. Insuportável.