- Direção
- Apichatpong Weerasethakul
- Roteiro:
- Apichatpong Weerasethakul
- Gênero:
- Fantasia, Drama, Romance
- Origem:
- Alemanha, França, Itália, Tailândia
- Duração:
- 118 minutos
- Prêmios:
- 57° Festival de Cannes - 2004
Lupas (17)
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É um filme mítico, objeto misterioso, incorpóreo; imersão em um estado de coisas antigas e místicas. Concepção de um mundo onde o moderno e o antigo convergem, o sensorial está presente nos corpos, nos desejos e amores da vida singela e prosaica. É o absoluto mistério do amor humano. O absoluto mistério da natureza. O absoluto fascínio de uma existência ancestral. Assistir ao filme é adentrar em uma outra possibilidade de realidade que sempre esteve à nossa volta. É transcender. Sentir. Poesia.
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Constrói um paralelo entre dois mundos: o real e o mítico,do plano carnal e o do mundo espiritual. É uma crítica à ocidentalização e ao consumismo ou talvez nem o seja, talvez Apichat clama apenas pela busca da espiritualidade perdida do homem. Desafiador
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2 filmes em 1, o primeiro é delicado, terno, bonito. A segunda parte não funcionou pra mim é muito cansativa,chata e hermética, foi difícil conseguir me manter acordado ate o fim. Poderia ter ficado só com a primeira parte.
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Relacionamento amoroso simultaneamente carnal e etéreo, visto nos campos da espiritualidade e da modernidade. Em tons de fábula, o homem confronta seu lado primal em uma trajetória que finda com uma canção de alegria, trançando o viés animal ao humano.
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Suas duas partes são distintas, é verdade, mas é na junção da vida com a morte, do real com a lenda que o filme ganha força. Um achado cinematográfico.
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A conexão com a natureza nos faz estar mais próximos do que somos por essência, e o amor talvez seja a porta que precisemos atravessar para transcender o mundo que conhecemos e viajar até uma dimensão espiritual. A cena final é a mais perfeita do último século.
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O filme de Apichatpong, numa primeira investida, causa incomodo e repulsa ao abdicar dos conceitos estabelecidos pelo cinema ocidental. Entretanto, é nessa quebra de paradigmas que algumas almas encontram um certo sentimento a muito não vivenciado.
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05/06/13
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Talvez seja um filme 'cabeça' demais para mim... ou talvez o diretor não soube contar a história. Achei cansativo, chato e arrastado demais para uma história tão simples (e que podia ser contada de forma muito mais interessante).
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A ruptura sem precedentes nas metade do filme é o grande golpe, mudando a posição do espectador, que se até ali era posto a contemplar eventos cotidianos e a ele se habituar, agora é jogado em uma atmosfera obscura e genialmente conduzida.
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"A primeira parte do filme tem lá seu interesse, mostrando as relações humanas, mas ao mesmo tempo, demonstra uma certa Ocidentalização, nem sempre benéfica. Os últimos 45 minutos mostram um filme que não tem vergonha de mostrar a sua cultura. Genial.
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A tentativa de estabelecer contato com o intangível e, assim, encontrar alívio para um espírito inquieto e apegado a memórias. Oferece circuitos abertos em vez de quadrados perfeitos.
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Apenas faltou no titulo está escrito - 'Tio Boonmee'
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OK, como nos Estados Unidos, lá também existe a necessidade de lançar produtos novos.As vezes emplacam, as vezes, nem tanto. Ai está uma oportunidade rara de ver o que faz esse tailandês de nome inabordável.
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Santa paciência...
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A primeira parte do filme tem seu interesse, mostrando a cidade e as delicadas relações entre as personagens. Depois o diretor gasta 45 minutos numa perseguição na selva com um dos caras nu em metáfora do sexo homossexual. Overdose de lirismo.
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A câmera se afasta no breu da floresta e, sob a luz do luar e os sons da floresta. Um dos desfechos mais belos dos últimos tempos.