- Direção
- Jacques Tati
- Roteiro:
- Jacques Tati (roteiro), Jacques Lagrange (roteiro), Art Buchwald (diálogos adicionais em inglês)
- Gênero:
- Comédia
- Origem:
- França, Itália
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 114 minutos
Lupas (13)
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Divertido demais, cenários e a própria câmera se confundem às pessoas e enchem o campo de visão - impossível perceber todos os detalhes. Várias piadas estão nas paredes ou no fundo da imagem, como o cartaz de propaganda de viagens aéreas {com um carro!}. A construção das cenas é genial, inúmeros atores e figurantes, mil movimentos ao mesmo tempo. Um trabalho absurdo (nível técnico que não se vê mais).
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A crítica à modernidade, especificamente à robotização, à padronização esstética, e à falta de humanidade nas cidades, é super pertinente, mas novamente peca por seu ritmo, pelas gags já manjadas e sem muita graça, e principalmente aqui pela excessiva pretensão, na alta duração e no alto custo de produção. Não a toa quase o levou à falência. Ainda assim, o cenário construído é parte importante do charme, e do argumento, e é um dos seus melhores (ou menos piores) filmes.
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Há zelo, sentimento e cenas icônicas (como aquelas em que o vidro reflete a verdadeira Paris). Mas...simplesmente não funcionou comigo.
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Epopeia cômica, repleta de rimas visuais e gags infindáveis sobre as dinâmicas tecnológica e arquitetônica modernas. Uma verdadeira sinfonia da metrópole. Certamente, a noção de povoar o quadro, em planos abertos, com uma variedade de possibilidades humorísticas em diferentes profundidades inspirou Abrahams e os Zucker's nos anos 80.
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Em nenhum momento o filme demonstra tentar investir numa narrativa coesa e interessante, tudo se limita ao roteiro estático, que abusa do olhar cotidiano para vomitar um verdadeiro porre que não vai a lugar algum, onde a sua crítica social se mantém apenas na superfície do enfadonho.
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Com sua arquitetura imponente e ousada, "Play Time" é um filme sobre o vazio, a solidão e a incivilidade dos tempos modernos, tratados com um humor ao mesmo tempo caótico e singelo. Uma bela realização de Jacques Tati.
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Depois de um certo estranhamento inicial com o cinema de Tati, finalmente consegui captar sua essência em Playtime. Seu objetivo não é ser pantonômico como Chaplin ou Keaton e sim um observador de mundo em sua forma mais fria e mecânica.
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O caos em forma de organização.
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A insanidade citadina moderna observada com perspicácia por Tati.
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Jacques Tati explica aqui o porquê do seu nome estar na história da arte. Uma das melhores narrativas visuais dentro do gênero cômico.
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27/02/01
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Já vi coisas melhores de JACQEUS TATI. Este arremedo de filmes dos tempos do cinema mudo, tem muita pretensão e pouca realização. Muito pouca sutileza e bizzarices ao extremo. Um tédio. ADORO COMÉDIAS.
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Quanto desperdício de dinheiro (considerando os gastos exagerados da produção)! Mais uma grande bobagem do Mr. Bean piorado da década de 60 (talvez a pior de todas)!