Lupas (17)

O filme mais maduro de Apatow,mais autobiográfico do que nunca.Funny People é agridoce e ambicioso,alguns dirão até demais inclusive...É longo,calmo,bem dialogue-driven mesmo,o que não atrapalha(pelo menos na maior parte do tempo)a construção de uma comédia concisa e eficaz em sua proposta:Ser uma exploração realista do mundo do stand-up comedy,bem como das consequências do sucesso meteórico das pessoas nesse meio.Sandler tem momentos cômicos,mas sua boa atuação foca no drama de seu personagem.

Como comédia, cumpre seu objetivo, ser pífio, mas como drama de fracassados dá muito certo...

Apatow faz uma "dramédia' que começa bem,mas depois da metade desanda.

Razoavel

Como comédia, não tem graça nenhuma, situações forçadas, para fazer rir e raras vezes, consegue, como drama, então, já que tem o seu lado, é ainda mais desastroso. A diretora e roteirista, enfiou os pés pelas mãos. SETH ROGER, está patético.

A trama se distende pela duração exagerada (caberia em uns quarenta minutos a menos), mas a parceria de Sandler e Rogen segura a atenção. Os risos é que são rarefeitos.

Bela comédia de gerações onde os sonhos e as mágoas chocam-se e faz um artista questionar sua função no mundo. Apenas erra em separar as tramas em blocos bem determinados, dando a sensação ao filme de ser mais longo do que realmente é.

Um filme que começa muito bem, mostrando o lado real das pessoas que nos fazem rir. O misto de drama e humor negro faz desse um filme muito peculiar ao mostrar o outro lado da moeda! Pena que descambe totalmente no terceiro ato.

Pensei que seria aqueles mesmos filmes de Adam Sandler, mas me surpreendeu.

O início do filme é bom , S Rogen, J Hill e J Schwartzman são o destaque. A medida que a balança pesa pro drama, centralizando em A Sandler o filme fica bobo e clichê. Por que os filmes de Sandler sempre apelam para uma lição de moral? Ele é mais q isso!

Reunião de amigos; uma sátira sobre a vida pessoal dos autores; um olhar mais sério sobre as relações e a amizade, esses são os balizadores desse filme, que consegue, mas não causa maiores emoçoes ou surpresas, é quase mediano demais.

Se ri e se chora (mais se chora que se ri). E vejam como Apatow coloca as coisas cuidadosamente sobre a mesa nesse seu melhor trabalho. Sandler em sua melhor atuação desde Punch Drunk Love

O problema de "Funny People" e a indecisão entre quem é o protagonista, a indecisão entre comédia e drama e, a indecisão entre qual subtrama é mais relevante. Em seus longos 146 minutos o filme agrada, mas deixa a desejar.

Impressionante a evolução de Apatow como autor num filme meio cínico, meio amargo, meio amoral. O final pode parecer meio escancarado, mas mostra muito bem a criação não só como uma necessidade, mas também uma motivação. E que tenha alguém que te motive.

Look at my laughing face.

Sob uma carcaça cômica reside um gigantesco mundo melancólico. Mais uma vez, num filme de Apatow, somos tomados pela sensibilidade de seus personagens, que nos levam pelos caminhos tortuosos e eventualmente muito tristes de suas vidas. Uma beleza!

Apesar de seus altos e baixos, é de franqueza e sobriedade admiráveis.