- Direção
- Kiyoshi Kurosawa
- Roteiro:
- Kiyoshi Kurosawa
- Gênero:
- Policial, Suspense, Terror
- Origem:
- Japão
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 111 minutos
Lupas (16)
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Kiyoshi Kurosawa se entrega ao mistério absoluto, uma assustadora viagem aos recantos mais sombrios da mente humana. Um labirinto de repulsas, emaranhados de sofrimentos antigos, uma agonia de ser e não ser; verdadeira explosão de instintos primários a espera de uma força catalisadora. Espectros de uma violência latente da condição humana. Filme de encenação poderosa e subversiva.
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Uma jornada indigesta, sugerindo o necessário para o pior do instinto aflorar na mente de cada um. O que é se libertar quando se é um ser social, uma comunidade com memória, com História? A cura também pode ser o vício. Filme que sacode e que frustra, mas deixa aquele incômodo ressoando. A decupagem é exemplar.
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Obra que ganha o espectador aos poucos, exigindo uma quantidade relevante de paciência, porém sem se tornar cansativa. A arriscadíssima adição do sobrenatural a um filme de proposta policial/investigativa é muito bem realizada e, assim como a tensão, também se dá em crescendo. Ao fim, já pouco se sabe o que realmente foi, o que é e o que será, restando a certeza de uma bela experiência cinematográfica.
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Entre dúvidas sobre o poder da mente humana e o sobrenatural, Kiyoshi Kurosawa cria uma atmosfera misteriosa com um suspense quase insuportável, onde os demônios interiores são implacáveis.
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Difícil não ver valor num filme que busca se diferenciar dos outros. Um thriller que me pareceu irregular num todo, mas com uma atmosfera incrível e que nunca deixa se prender as convenções do gênero. O compreender nem importa tanto.
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Oscila entre momentos arrastados e um suspense provocativo, exigindo uma paciência acima da média para seu gênero. A direção e a trilha são duas grandes aliadas.
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Kurosawa leva o típico filme de serial killer americano dos anos 90 ao seu tão caro ambiente obscuro entre a ciência (psiquiatria) e o sobrenatural (a bruxaria) para sondar mais uma vez os sombrios sentimentos escondidos do homem moderno.
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Não me entregou nem metade do que esperava. Linear demais, arrastado demais, roteiro raso demais.
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Durante a estaticidade dos longos planos de composição quase minimalista, nem as horas dos relógios, um dos poucos elementos em cena, passam, mas, como um todo, o policialesco entre a ciência e o misticismo ruma à mente do personagem.
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Em quase todos os aspectos um bom filme. Mas tem poucoa intriga pra um longa policial e, a partir do segundo ato, as coisas ficam um pouco arrastadas, ainda que com uma atmosfera boa.
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Recorrendo a elementos sobrenaturais e veículos psíquicos, nunca antes um thriller policial conseguiu ser tão macabramente atmosférico a ponto de perturbar em diferentes níveis de consciência. No fim, a memória de que o maior dos medos está dentro de nós.
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A violência cruel que sempre assombrou o ser humano, em forma de hipnose ritualista, filme policial e da chama de um isqueiro.
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O roteiro é simples, mas proporciona um clima de mistério que se mantém durante toda a exibição, ainda que a trama pouco evolua. As cenas são bem executadas, mas a montagem deixa algumas interrogações, e o desfecho é abrupto e pouco significativo.
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Kurosawa invade a área mais perversa da mente humana; submersa pelo subconsciente. Aterrador, é o thriller psicológico perfeito.
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Tem uma atmosfera estranhíssima e indaga seus personagens com uma porção de questões psicológicas e existenciais. É, no fundo, muito mais que um filme sobre serial-killer e talvez por isso mereça uma ou talvez duas revisões para uma melhor compreensão.
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Poderoso e original filme de serial killer que martelou por muito tempo em minha cabeça,brilhante tanto no suspense como nas questões morais que aborda.