Legal de ver um filme sem amarras narrativas mas nem sempre Jerry Lewis acerta o tom na comédia. Algumas esquetes são excelentes , outras tolas e algumas já bem datadas.
Bastante engraçado (a orquestra invisível, os telefones) e muito criativo, é lindo essa liberdade de fazer cenas sem amarras, com o nonsense dominando.
Mas existe uma verdade, Jerry é mais engraçado sério, como nos momentos onde interpreta ele mesmo.
A maioria das gags é bem velha e já não tem a mesma graça, mas vale pela constante (e radical) experimentação formal, com o espaço, o som, os corpos. A cena regendo a orquestra invisível, em especial, é fantástica.
Não vejo muita graça na persona ingênua e atrapalhada de Lewis, mas seu Cinema é riquíssimo, e aqui está germinado tudo em que que ele viria a investir posteriormente.