
- Direção
- Jean-Luc Godard
- Roteiro:
- Jean-Luc Godard
- Gênero:
- Comédia, Drama
- Origem:
- França
- Duração:
- 96 minutos
Lupas (12)
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Godard retratando uma juventude comunista a beira da ebulição, seus defeitos e excessos bem como seus questionamentos pertinentes. Filme exaustivo e convenhamos, meio chatão.
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A chinesa pode ser tachado de filme manifesto comunista, pode ser tachado de tentativa de lavagem cerebral ou até mesmo pode ser visto pela ótica de crítica à uma juventude que não sabe quais os rumos da tal revolução proposta. Na boa, eu acho que o Godard aqui já começava a viajar na maionese e nas drogas porque no mesmo filme ele consegue exaltar e questionar terrorismo,criticar a guerra do Vietnam e exaltar um assassino em massa como Mao Tse Tung. Cansativo e inconclusivo.
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Godard propõe uma espécie de reflexão - talvez seja mais uma representação - de certa alienação política da juventude francesa no final da década de 60. Para muitos, uma antecipação dos eventos de maio de 68. E não, não está datado como dizem alguns.
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Espécie de Manifesto Comunista no cinema, c/ toda estética característica do Godard, que antes de tudo se torna um retrato (e crítico, claro) da intelectualidade estudantil francesa pré-Maio de 68, passando pela decepção soviética e pela esperança chinesa
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Precisa ser delicadamente bem interpretado. Não como um filme socialista, mas como um filme que se propõe a discutir uma juventude romantizada e quase perdida, entre a ficção e o real, entre o cinema e a política.
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É legal analisar um cineasta tentando investigar um mundo tão complexo. Caso raro e não-acidental onde a espiral tradutória das ideologias do filme acaba por contribuir para a expansão dos sentidos da obra.
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16/10/10
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Analisando-se o filme isoladamente, pode até soar como uma crítica à alienação dos jovens à época, porém, tendo-se em vista toda a obra do diretor - bastante explícita em seus outros filmes - nota-se que as personagens são, na verdade, o próprio Godard.
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Afirma e põe em cena os discursos a quente: maoísmo, marxismo-leninismo, anarquismo, situacionismo, terrorismo, cinefilismo. Filme-aparelho que nos captura e de onde saímos exaustos e confusos, nunca bem informados ou satisfeitos com o saber adquirido.
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Envelheceu muito mal, e a direção é medieval. Um documento histórico regular, mas como cinema não funciona bem.
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O diretor explodiu em experimentalismo e nos chocou.
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Totalmente envelhecido, quase anacrônico, mas é um dos melhores documentos de sua época.