- Direção
- George A. Romero
- Roteiro:
- George A. Romero (roteiro), Paul McCollough (roteiro)
- Gênero:
- Drama, Ação, Terror, Ficção Científica
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 103 minutos
Lupas (16)
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Um filme alucinado, mordaz, pessimista. Uma alegoria da insanidade e violência do homem comum quando encurralado por algo que foge a sua compreensão. Da incompetência das forças militares, presas em sua própria burocracia, com a soldadesca pronta para fazer jorrar sangue ao toque de qualquer ordem sem sentido. Nos filmes de Romero, não são monstros que provocam o caos, mas a paranoia humana. alienação, o egoísmo, o nosso estado selvagem de cada dia. Quem são os loucos no fim das contas?
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Apesar de algumas críticas muito bem colocadas à despeito das questões de autoritarismo e insanidade e histeria da população frente à uma situação de emergência tão factível no momento em que vivemos, confesso que o achei tudo um tanto estabanado, meio apressado e um tanto disperso.
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A ideia do argumento de criticar o militarismo e o posicionamento do governo frente a calamidades, a lei marcial e etc é mto boa, mas achei mal desenvolvida e executada. Talvez seja reflexo do baixo orçamento. Romero não mostra afinidade na direção de ação e tiroteio, e falta de conhecimento e pesquisa sobre as questões institucionais envolvidas. O resultado é mta gritaria, falta de envolvimento com personagens mal desenvolvidos, chato de assistir e pouco conteúdo. Não vi o remake mas acho justo
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O que tem de melhor no filme é a crítica ao governo, como é desorganizado. Tirando isso tem uma boa direção de George Romero. E as atuações são bem fracas. É um filme tenso com boa direção e um roteiro eficiente, mas poderia ter sido bem melhor.
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Eu só sei que, às vezes, vale a pena ser cinéfilo.
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A metáfora política, tão apontada na obra de Romero, comparece aqui em meio a tomadas repentinas e uma edição atropelada, reflexo de um governo que não sabe que rumo dar às coisas e que gera histeria coletiva.
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Onde tem força militar envolvida, é sempre bom duvidar.
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A ideia geral é interessante, e a edição ágil ajuda na dinâmica do filme, além de encobrir as inconsistências do roteiro (loucos organizados, exército despreparado, cientista idiota?), mas o final abrupto e não conclusivo diminui a qualidade da obra.
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O cerco foi armado, supressão é a dominante. O roteiro claramente discute a extinção ao que parece da origem humana, o primitivo Hominídeo. Também sobre política e todo seu despreparo para o desconhecido.
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Direção ótima, clima muito bom, e Jorge Romero dá ótimas críticas!
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Romero extremo e político, num discurso atemporal sobre a lei marcial, a prepotência e brutalidade da força militar, a atroz posse do poder, traçando paralelo com a perda de liberdade e violação do indivíduo, encontrando seu horror na luta entre humanos.
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É burro, completamente desprovido de lógica e recheado de cenas absurdas. Apesar de tudo isso, e por incrível que pareça, Romero já fez pior...
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Romero em alta voltagem voltando a usar de uma abordagem sociológica em meio ao desespero de um mal desconhecido, peca em algumas exposições desnecessárias mas um bom filme que mantem o nível da sua trilogia clássica de zumbis.
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Técnica: 9.5 Nota Artística: 9.0 Nota Científica: 9.0 Total: 9.16
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Desta vez, correndo da zumbizada, Romero cria uma extraordinária atmosfera de pânico, utilizando o genial pretexto de um vírus contagioso propagador de insanidade. Talvez seu melhor filme.
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Uma piração total ainda estranha, mas em grande estilo!