Lupas (10)

Complicações amorosas rendem sempre assunto, e Crowe mostra como, em se tratando de relacionamentos a dois, muitos caminham na corda bamba entre a vontade e o temor. Não é de hoje que os joguinhos nesse campo vêm tornando cada dia mais difícil estar com uma pessoa para além de uma ficada.

Um bom filme, no nível "sessão da tarde" Acredito que poderiam sobressair um pouco mais na cena "grunge" de Seattle. Matt Dillon encarnou bem um "grunger" da época.

O travelling derradeiro diz muito a respeito de onde Cameron Crowe queria posicionar sua câmera; ele pegou poucas personalidades, mas fez com que essas representassem um espaço, uma época, uma cultura. Com drama e humor equilibrados. "Touch me I'm dick"!

O mais fraco de Crowe, sem intensidade, sem brilho, mas ainda sim bonito.

É totalmente esquemático, mas os relacionamentos dão conta.

Antes de 1994.

Seattle, 1992. Boa época e lugar para algumas histórias. Nada de inovador mas bem divertido. Trilha sonora com muito grunge obviamente, mas tendo até blues e jazz. Participações de Alice in Chains e Soundgarden.

Um pequeno filme bastidor sobre o amor, com contornos musicais grunges, que mostra como as pessoas podem ser neuróticas, vulneráveis e cheias de incertezas, quando estão apaixonadas. Bom para os ouvidos, sincero para o coração.

Longe de ser um dos melhores trabalhos de Cameron Crowe. A obra vale pela forma como o diretor utiliza a trilha sonora para pontuar as cenas.

Um filme simples e verdadeiro sobre o amor e os relacionamentos do título; um preview do que Cameron viria a apresentar no ótimo Almost Famous. Aqui só lhe falta um pouco de intensidade.