- Direção
- Carlos Reichenbach
- Roteiro:
- Carlos Reichenbach, Fernando Bonassi
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Brasil
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 124 minutos
Lupas (10)
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Poxa vida, não sei explicar ao certo o que foi que me distanciou. As típicas atuações over nos filmes de carlão sempre me pareciam intencionais, mas aqui o Selton Mello derruba isso quando tenta atuar bem, logo o sentido de farsa acaba se perdendo naturalmente. Personagens em excesso me tiraram o foco ou nem conseguiram me conectar ao que deveria ser o foco da discussão que é o eterno embate entre classe. Salvou-se o "Recomeçar".
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Leitura das paixões e casualidades do cotidiano de uma grande cidade. Modo de vida e pensamentos de um grupo de mulheres. A política inserida no meio. Painel social e cultural da periferia. Olhar apurado e antropológico de Carlos Reichenbach. Obs: Carlão parece ter sido dos primeiros a perceber a gênese de nossa tragédia atual (esse desgoverno homicida). Até onde vai o reacionarismo boçal do homem branco de classe média?
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Selton Mello é como um Fausto a conduzir os outros companheiros para o ódio e segregação, num universo de contradições em que o discurso e experiência nem sempre estão em sintonia.
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Há duas linhas narrativas bem distintas ligadas por uma pessoa.A linha das operárias é muito bem colocada,traz um mundo pouco representado que ganhou em diversão e importância. Já os arruaceiros politizados,babacas na verdade,acaba sendo bom complemento.
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Desigualdade em quase todos os sentidos, pensamentos mais que variados e abordagem em diversas instâncias. Uma crônica social afiada e dinâmica.
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11/11/05
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Não decepciona quem gosta de Reichenbach, é um filme que tem muito a dizer. E a homenagem à cena clássica de São Paulo S/A também é sensacional.
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Carlos Reichenbach com seu estilo de criar cinema único e delicioso tem sua obra-prima. Filme totalmente mentiroso que brinca o tempo todo com o espectador e com o próprio cinema.
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Resistiu bem a revisão por um tom ao mesmo tempo premonitório, quase visionário e por alguns momentos de rara coragem. BOM!
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Equivocado no tom e na abordagem.