
- Direção
- Leon Hirszman
- Roteiro:
- Graciliano Ramos (romance), Leon Hirszman (roteiro)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Brasil
- Duração:
- 113 minutos
Lupas (12)
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Bastos é um ator gigante, mas ainda falta muita gente descobrir. Seu protagonista é o retrato da ganância e parece um ascendente do Daniel Plainview de Sangue negro (2007), destruindo tudo ao redor e também a si mesmo com sua incapacidade de enxergar, de fato, o mundo e as pessoas.
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Um protagonista atroz, homem de natureza destrutiva, condenado a solidão. Servo de um sistema impiedoso, fruto da alienação que cega a todos. Obra de imagens fortes, diálogos secos, atmosfera hipnótica, harmonia melancólica de sombras e luzes. Obra-prima do Cinema Nacional.
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Grandiosa atuação de Othon Bastos como é de praxe e muito embora seu teor seja muito relevante acredito que o filme peque por ser altamente literário e pouco cinematográfico , narrações em off excessivas e um texto muito rebuscado que particularmente acabam em geral me afastando da projeção, algo corriqueiro neste caso. Como este filme fugiu da censura é que uma boa questão, tenho por mim que a construção de Paulo não visto pelo censores como ofensiva apesar de sua nítida conotação irônica.
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Luta de classes e patriarcado na veia. Hirszman era monstro!
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Transpõe com vigor a obra para o audiovisual, traduzindo sua atemporalidade com o contexto ainda mais conturbado em que foi lançado. Um intenso trabalho cênico de mediações de diálogos, silêncios e lirismo.
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20/08/14 - Sem dúvidas, uma das melhores adaptações literárias do cinema nacional. "São Bernardo" é um drama político com elementos psicológicos. O filme mostra o enriquecimento de Paulo Honório ao mesmo tempo em que sua personalidade se deforma.
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"Foi esse modo de vida que me inutilizou. Sou um aleijado. Devo ter um coração miúdo". Que filme!
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O Osmar Prado tá matando a pau. O filme é mt bem feito e conta uma história poderosa, mas o rigor excessivo criou um distanciamento pessoal.
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O discurso socialista de Hirszman aliado à força do romance de G. Ramos formam uma obra de discurso poderoso. Grande filme, mas o ritmo lento, inclusive na trilha de Caetano, atrapalha um pouco na absorção dos longos textos.
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Com um roteiro bem estruturado (nem a excessiva narrativa em "off", necessária para enfatizar toda a filosofia da trama, ofusca a continuidade) e um elenco à altura, o filme adapta bem a obra de Graciliano Ramos para a tela.
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Uma das obras mais amargas já filmada.
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Uma das maiores adaptações já feitas no cinema. Fotografia primorosa e atuações magistrais reforçadas pela ótima escolha em não mexer na escrita do texto original. Uma obra-prima realizada com pouco dinheiro e muito coração, o Cinema Novo em grande forma!