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Direção
Michelangelo Antonioni
Roteiro:
Michelangelo Antonioni (autor), Elio Bartolini (autor), Ennio De Concini (autor)
Gênero:
Drama
Origem:
Estados Unidos, Itália
Estreia:
31/12/1969
Duração:
116 minutos

Lupas (7)

  • Antonioni teria se dado muito bem no neorrealismo retratando a classe proletária. Filme forte e interessante, além de popular.

    Daniel Mendes | Em 19 de Abril de 2024 | NOTA: 8.0
  • Filme pouco lembrado de Antonioni que marca o início da grande fase do diretor. A diferença está nos personagens, sai a burguesia, entra o proletário. Mas estão lá a angústia, o deslocamento sem rumo, a solidão fria, a impossibilidade de fugir de si mesmo. As palavras que não saem em um mundo tomado pelo desespero. De uma singular beleza melancólica.

    Zacha Andreas Lima | Em 20 de Outubro de 2023 | NOTA: 8.5
  • Me fascina a forma como Antonioni dirige suas compoições de cena e passeia com sua câmera mesmo que sua forma narrativa e ritmo sejam inversamente proporcionais e não consigam geralmente me conquistar por completo. Talvez seja o primeiro grande filme do diretor e sua marca autoral está impressa em seu personagem perdido em um vazio existencial, solidão e amargura.

    Eliezer Lugarini | Em 26 de Abril de 2022 | NOTA: 7.0
  • Antonioni tirando poesia da vida de um sujeito medíocre e desinteressante. Lindíssima a movimentação dos personagens frente a câmera, parece um teatro ou mesmo uma dança de angustia e desilusão.

    Caio Santos | Em 30 de Dezembro de 2020 | NOTA: 8.0
  • Quando há somente seres humanos envolvidos, conjugar o verbo "amar" na primeira pessoa do plural acompanhado do seu respectivo pronome oblíquo é uma arte complexa. Antonioni sempre devastador.

    Patrick Corrêa | Em 12 de Junho de 2014 | NOTA: 8.0
  • 11/11/11

    Eduardo Scutari | Em 15 de Março de 2014 | NOTA: 8.5
  • Marca uma consolidação na estética de Antonioni, com a composição dos quadros ressaltando a instabiliade emocional e o vazio existencial dos seus personagens valorizando os cenários e o clima inóspito. Clara prévia da Trilogia da Incomunicabilidade.

    Augusto Barbosa | Em 23 de Maio de 2012 | NOTA: 7.5