- Direção
- Roteiro:
- Fannie Hurst (romance), Eleanore Griffin (roteiro), Allan Scott (roteiro)
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 125 minutos
- Prêmios:
- 17° Globo de Ouro - 1960, 32° Oscar - 1960
Lupas (18)
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Parece uma mistura dos melodramas do Almodóvar com os triângulos amorosos do Woody Allen. O resultado é muito bom, realmente o filme é bem dramático e com personagens extremamente fortes, eu diria que é um filme sem coadjuvantes.
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"Mãe, pare de interpretar!" A frase de Susie para Lora resume bem o tom canastrão que permeia os bons dilemas aqui mostrado. O modo burlesco deixou a constatação que Tudo que o Céu Permite é o melhor Sirk.
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Grande melodrama. Com fortes momentos.
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Funciona muito bem enquanto mostra o mundo do showbusiness, além da questão racial muito pertinente à época. Todavia é Sirk, não se segura em entregar um filme sóbrio e tudo descamba para o melodrama novelesco e dilemas de muito pouca relevância, exceto pelo relacionamento mãe negra x filha branca e todos os seus percalços de aceitação.
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DS aposta no caminho fácil p/ contar uma história sobre preconceito racial, oscilando entre o impactante e o artificial. Tendo uma 1/2 apenas regular, com as atuações infantis exageradas, o filme melhora bastante depois, rendendo um melodrama eficiente.
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Para Sirk, a magia consta na encenação perfeita, na câmera como varinha de condão, e no roteiro como um mero coelho esperando sua direção para sair da cartola, da melhor e mais encantadora maneira possível. Este, sem dúvida, segue o maior de seus truques.
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Que final triste, só de lembrar...
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O âmago do melodrama, com os desejos, expectativas, tensões e catarses subjacentes ao gênero.
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Perfeccionismo estético até as últimas consequências, critica sutil e poderosa ao racismo velado na sociedade e no cinema americano e a homenagem definitiva e de beleza estonteante à figura da mulher negra em Hollywood.
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Chega a ser assustadora a forma que Sirk conduz todos aqueles cosmos narrativos que se sobrepõe e se completam sem que nenhum soe deslocado ou mal desenvolvido, com atuações antológicas calcadas num roteiro que extrai cenas belíssimas e emocionantes.
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Bom cinema, a direção tem muito mérito, embora exageradamente idealizado e redondo e seus cliches, como a questão do racismo. O roteiro é um melodrama sem sal.
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Muito bem dirigido.
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O Príncipe do Melodrama justificando sua alcunha e entregando uma história inesquecível, de angustiante verossimilhança.
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08/11/13
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Não é fácil fazer um filme desses, Douglas Sirk estava sempre indo no seu limite. Lindo e amargo.
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Curioso esse raciocínio de que branco+negro=negro, e não pardo ou mestiço. E o pai branco? A obra não só se alicerça em um pressuposto equivocado, como também faz questão de caprichar no vitimismo para comover a plateia. Termina como uma novelinha boba.
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Douglas Sirk é um artista.
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O esplendor melodramático.Tão poderoso,tão arrebatador.Impossível não ser tocado,minimamente que seja,por tamanho desenrolar da vida. A cena da despedida entre Anne e Sarah Jane está entre as cenas mais lindas já filmadas.Se não for A tal.