Ângela como mulher diferente de seu tempo, completamente debochada, independente, libidinosa e a procura de uma identidade, só fortalece a transgressão dessa obra-prima de Sganzerla, que ainda parodia a família brasileira da época e os homens boçais.
Sganzerla tem uma simbologia afetada e barulhenta mas interessante demais.
Seus roteiros são o máximo.
Helena Ignez é a melhor figura feminina do cinema brasileiro.
Um filme feito à medida da loucura do encontro entre Rogério Sganzerla e Helena Ignez. O marginal e a mulher do bandido num dos encontros mais felizes e ousados do cinema nacional.
"Bem, me paga uma cuba?!"
Um filme que tem a frase que desencadeia a seqüência mais engraçada do cinema nacional não poderia ser outra coisa que não o melhor já feito nesta terra.