- Direção
- Roteiro:
- Andrea Tonacci
- Gênero:
- Origem:
- Duração:
- 85 minutos
Lupas (19)
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Cinema anárquico, misterioso, alucinado. Fruto de uma época explosiva, de toda uma impossibilidade social e humana. Um grito para renegar o discurso, matar a palavra. Olhar sarcástico para uma sociedade destroçada. Para a falta de sentido e rumo das coisas. Tonacci radicalizou, desmanchou o arrumado, abalou a estética; na suas mãos o processo cinematográfico é um aparelho com infinitas variáveis. Realidade e ficção se tornam um corpo, uma ou todas as imagens. Filme maldito! Filme essencial!
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Apesar de não parecer e de fingir que não, demonstra ser refém da estética, além de contar com uma forçação de 'no sense'. Não convence em quase nenhum aspecto, com exceção de ser imprevisível, mas isso é muito pouco para considerá-lo nada mais nada menos que um filme ruim.
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O cinema recebe seu maior "foda-se".
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Visceral, anárquico, enérgico, louco e repleto de cenas genias( como as brigas do taxi e a conversa no bar), este filme podeira ser sintetizado por um dos personagens do mesmo: um bandido cego, armado e atirando a esmo a todo instante. Isso é Cinema Marginal, isso é Brasil!!
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Não é o tipo de cinema pra mim.
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Cinema sem amarras, sem caminho definido.Talvez interpretar o filme não seja o objetivo mas o que é inegável é que Tonacci consegue transportar o espectador para dentro do filme, tirando um sarro de sua cara,de seu filme, de seus personagens e de seu país
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19/08/12 - Com uma narrativa caótica, uso de planos sequências desconexos, metáforas e elementos de puro surrealismo, o filme é uma anarquia e nos remete a pergunta "por que temos que entender?"
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Andrea Tonacci ri da nossa cara. Literalmente!
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Muito bem resolvido em termos de imagem, alguns momentos icônicos tbm, mas longe do tipo de cinema com o qual mais me identifico (tlvz por ser marginal e transgressor até a medula).
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Remexida no código-fonte.
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É pra assistir em estado êxtase. A maior genialidade já realizada nesse país.
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Sabe aquele filme que você não entende merda nenhuma, mas sabe que tem alguma coisa maravilhosa lá? Pois é...
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O filme é confuso mais possui bela fotografia e ótimos momentos tornando-se chato no final .
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Contemplativo. A melhor montanha-russa do cinema brasileiro, junto de "Sem essa, aranha", sendo ambos expoentes de um cinema que dificilmente se livrará de suas raízes marginais num futuro tecnológico.
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O Bang Bang do terceiro mundo que atira a esmo e trás à tona o caos e o colapso moderno (ou, quem sabe, porra nenhuma mesmo.)
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Um verdadeiro filme sobre cinema.
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A "avacalhação" aqui não funcionou tão bem quanto nos filmes de Sganzerla. Fora a sequencia do táxi (hilaria e genial) e a montagem absurdamente subversiva, o resto soa como sendo gratuito.
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Não acredito que assisti a esse lixo disfarçado de cinema "cabeça"!...
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Macacos, mágicos e cegos num balaio só. Perceber o rigor de Tonacci na criação de cada quadro de Bang Bang é das viagens mais entusiasmantes pelo cinema contemporâneo brasileiro. Vale porque transgride/erige uma linguagem cinematográfica impar.