- Direção
- John Ford
- Roteiro:
- James Warner Bellah (história), James Kevin McGuinness (roteiro)
- Gênero:
- Faroeste, Romance
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 105 minutos
Lupas (13)
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Bonito e triste, passa a ideia de que os povos indígenas são os vilões, e em pensar que décadas depois ainda se têm essa mentalidade, nós ainda a temos, lamentável, se conseguirmos ignorar esse fato, degustamos um belo filme, que retrata uma guerra injusta, na verdade foram todos dizimados…
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Tecnicamente impecável para 1950, o filme mostra uma interessante relação familiar em meio aos conflitos do oeste americano. Tem um tom de faroeste épico.
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Clichês a parte, Ford investe nas relações pessoais num ambiente delimitado. Como faria em Depois do Vendaval por exemplo. O Western, portanto, é pano de fundo para Ford exercitar uma de suas especialidades. Maureen O´Hara está linda aqui.
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a narrativa é meio boba(como assim a mãe vai morar com o filho soldado no quartel?), algumas cantorias sem necessidade e novamente ford demonstra seu preconceito com os indigenas. De positivo temos Wayne que esta ótimo e as cenas de ação são bem feitas.
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Um filme patriótico de ideologia bem questionável, nitidamente formulaico e feito as pressas. Soldados virtuosos e cantantes, cumprindo o seu dever, a velha questão familiar do Ford, índios ridicularizados, canções p/ encher linguiça. Envelheceu muito mal
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Começa bem, até que a trama vai ficando esparsa, sobretudo com a introdução de um personagem (o soldado desertor), para depois, num truque de roteiro, servir como catalisador de acontecimento. A direção de Ford compensa, sobretudo as perseguições a cavalo
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Para John Carpenter, John Ford, por quem nutre interessante desinteresse, é o protótipo do sargento irlandês: durão, moralizador, sentimental, católico. É mais ou menos tudo isso que encontramos em Rio Grande.
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Grande trilha sonora, cenários e fotografia. John ford sabia o que fazer com a câmera e as atuações são de primeira mas este Rio Grande peca num relacionamento chocho entre o casal principal. Faltou inspiração no roteiro que sobra nas belíssimas canções.
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22/08/07
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É eternamente intrigante o contraste entre o calmo e delicado estado de humanismo e a gritante mescla de recursos cinematográficos (músicas, perseguições, tiroteios, planos abertos) que permeia os filmes de Ford.
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Desta vez, o "humor que anula a violência", segundo o próprio John Wayne, foi longe demais.
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Um John Ford bem inferior ao habitual. Os indíos são completamente ridicularizados, e a trama chega a impressionar de tão boba. O que compensa são algumas belas cenas (Ford não era mestre no gênero à toa) e John Wayne. A trilha também é agradável.
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Ainda que apresente um roteiro capenga, com clichês em excesso (índio malvado, estúpido, ruim de pontaria,...) e exageros (a mãe acaba morando no aquartelamento do "filhinho"), o elenco está bem, tem ótimas cenas e a trilha sonora é adequada.