- Direção
- Roteiro:
- Carlos Reichenbach
- Gênero:
- Origem:
- Duração:
- 111 minutos
Lupas (13)
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O início dos flashbacks é meio enfadonho, pueril, com atuações duvidosas, naquele clima meio chanchada, meio marginal. Passando a "arrebentação", você chegará num oceano cinematográfico! Cenas surreais e inventivas, personagens bizarros e deliciosos, temas como política, música, poesia, juventude e memória em um misto de cultura popular e o erudição como poucos conseguiram fazer
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Filme libertador, grosseiro e sujo, que busca extrair a poesia e exaltar a vida de maneira boêmia e marginal. A política é abraçada como a utopia que é sem maiores restrições, o nonsense se integra à normalidade, e o companheirismo perpassa o tempo e se dilui em fragmentos - versos que não são escritos solitariamente num café, mas em companhia dentro de um bar.
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Uma ode à anarquia, uma libertação do convencional, da estrutura narrativa padrão, do conceito de beleza e pureza da burguesia. O cinema de Reichenbach é sujo, feio, cinema de sarjeta e também nostálgico, utópico e que cheira liberdade.
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Surpreende a cada minuto, cursando por rumos incertos assim como a história de nosso país. Um espectro político dos mais sagazes, envolto da maior atmosfera de lirismo, surrealismo e filosofia de boteco da melhor qualidade. Evohé!
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Uma poesia do tempo inconstante, paladar da memória. Uma dança com a morte, princípio da liberdade ilimitada - sensação absoluta. Reichenbach coloca seu Cinema a serviço do vivenciar, extravasar, permitir; a vã desilusão. Sensorial confronto com o mundo.
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Há um problema grave de atuações em certos momentos, a sorte é que Reichenbach não era um diretor medíocre.
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Deliciosamente imperfeito.
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Amizade sincera, sentimentos absolutos, poesia, política, amor, sexo, drogas, discussões existenciais, liberdade....Cinema! Pena que na minha opinião seja um filme desengonçado (40 minutos finais são bastante discutíveis). Bonitinha a homenagem ao Fuller.
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De filiação marginal, é cinema de coração vagabundo, que poetiza o maldito e provoca a burguesia. Um discurso que enfada e obscurece o olhar sobre a amizade dos protagonistas.
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11/06/06
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A homenagem apaixonada à Tonacci servindo como arma do próprio filme, já vale muito, além da reunião das mais belas imagens do cinema brasileiro em muito tempo. Grande realização.
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Pouco menos de duas horas que compreendem uma vida, a vida de Carlão, de sua geração e do Brasil, não a historia mas a vida mesmo. Filme tão gigantesco quanto era seu autor.
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Um dos melhores filmes do Reichenbach com toda a certeza. Uma ode à amizade e cheio de cenas interessantes.