
- Direção
- David Cronenberg
- Roteiro:
- David Cronenberg
- Gênero:
- Ficção Científica, Suspense
- Origem:
- Canadá, Reino Unido
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 97 minutos
Lupas (25)
-
Dois produtores deste filme são húngaros, então não é por acaso que o X e o Z da palavra "eXistenZ" são maiúsculos, já que as letras entre eles formam a palavra húngara "isten", que significa "deus".
-
Cronenberg é um dos grandes. Seu cinema é físico, atordoante. Sempre aberto a revisitações e reinterpretações e sinto que voltarei a este logo mais. Muito acaba não funcionando tão bem, mas Cronenberg sabe mexer com a linguagem fazendo seu cérebro bagunçar e questionar o mundo a sua volta. Aqui, a bagunça do virtual na mente humana, dos papeis que interpretamos ao nosso entorno. As infindáveis e abstratas reviravoltas sem proposito que realmente retornam do virtual e iludem nossa existência.
-
Um filme que não apenas não envelheceu, como se tornou ainda mais atual. Questionamentos da realidade com toques de metalinguagem. Cronenberg sensacional mais uma vez.
-
Gosto do final, do início e de algumas partes soltas na meiuca. Um bom exercício pra se avaliar um filme desses é comparar com o restante da obra do diretor (já foi mais bem sucedido formalmente? Claro. Alcança momentos impactantes da filmografia? NÃO!
-
O domínio da ficção sobre a realidade (ou deformação da mesma?). A tecnologia como nova etapa da evolução (ou mutação) da espécie. "eXistenZ" é David Cronenberg no seu território, Cinema físico, atordoante, pronto para expurgar a natureza humana.
-
Death to Videodrome, long live the new flesh.
-
Até mais da metade é interessantíssimo. Até que vai chegando ao final e não se vê nenhum objetivo no jogo, a não ser jogar uma pergunta a quem assiste sem nos dar nenhuma referência acerca da realidade ou não. Filme vazio.
-
Embarcando o espectador em uma viagem visual e narrativamente bizarra, Cronenberg evolui Videodrome e entrega um filme divertido e crítico.
-
17/01/14
-
Metáfora rasa sobre realidade virtual e virtualidade real que não acrescenta muito à discussão sempre oportuna sobre o fascínio pelos dispositivos de jogador-personagem.
-
Esse é o verdadeiro Inception! Não aquela coisa pseudo onírica pragmática do Nolan. Você joga e, mais do que isso, vive o jogo. Não há limites. Nada é aquilo que parece. No final, Cronenberg explodiu a sua cabeça novamente. Game Over?
-
Cronenberg parece se auto-parodiar, na medida certa é algo genial. É também o filme que sela as duas partes da sua obra, das deformações corporais às mentais. Muito engraçado, de fazer rir mesmo do bizarro, e extremamente envolvente.
-
Obrigado por existir,Mestre Cronenberg.
-
Cronenberg consegue! Mas outra vez o roteiro desiste da obra.
-
O conceito de tecnologia levado ao extremo no sentido de "extensão do nosso corpo". Aparelhos e controles que parecem órgãos, ou mesmo fetos, conexões de fios no próprio corpo e uma realidade tão confusa e irreal quanto a dos jogos. Grande Cronenberg!
-
Parece até episódio de desenho animado e por alguns estilos adicionados na obra fica apenas legal, nada de mais como estimulante.
-
Um Matrix com senso de humor negro! Se melhor prouzido e interpretado daria melhor resultado! Longe do que Cronenberg realizou em outros filmes...
-
extremamente perturbador e esquisito.
-
Filme assustador, pela forma com que mistura realidade/realidade virtual, e o sintético com o orgânico, criando uma forte sensação de desprendimento da realidade e de entrelaçamento de realidades.
-
Cronenberg mais uma vez deteriora o corpo humano para lançar sua visão //bizarra// sobre a influência do mundo virtual na vida das pessoas.