Lupas (11)

Este filme é um marco para pedagogia e psicologia da educação. É uma crítica explícita a noção de criança problema, àquela submetida ao fracasso escolar. É uma visão que tenta ilustrar novas formas de lidar com a particularidade de cada sujeito no contexto educativo, tratando suas dificuldades em uma esfera extra individual e valorizando suas especialidades. Gigante, relevante e emocionante.

Comete todos os excessos típicos do cinema indiano, afinal de contas, é um filme cheio de exageros com trama novelística, personagens maniqueístas e dilemas frágeis mas suas qualidades fotográficas são inegáveis e de alguma forma é carismático e consegue comover.

Que filme maravilhoso, fotografia belíssima, para educadores obrigatória, altamente fofo e criativo... Te comove, te atrai, apaixonante, emocionante, tema complicado a dislexia e a TDAH... E a trilha sonora que te fazem ir aos prantos a todo momento...

Apesar de algumas passagens demasiadas pedantes por parte de Khan, que tentou hiper sensibilizar a causa, o filme traz uma importante e belíssima lição, que por vezes, é ignorada durante o nosso super competitivo e desmotivacional modelo de educação.

Cultura e sociologicamente, uma aula de pedagogia.

Abordar uma doença pouco explorada no cinema é conveniente e relevante, porém o filme perde um pouco a força de sua mensagem pelo excesso de didatismo e sentimentalismo! Razoável.

Tem vários problemas (sentimentalismo, personagens unilaterais, duração excessiva, números musicais, tudo tratado de forma muito didática), mas, vá lá, é um olhar aguçado sobre a dislexia, e o garoto protagonista é cativante.

Uma jóia rara e preciosa. Uma pena que um tema importantíssimo como esse poucas vezes ganhou espaço e foi discutido nos cinemas. A perspectiva do sistema educacional para crianças 'especiais' sob a singeleza e sensibilidade do cinema indiano

Se enquadra em um contexto educativo (mais que fundamentalmente). Abre discussão sobre um tema polêmico que é esquecido por muitos. Além do mais, é muito emocionante.

Feel good movie que não exagera por ser o que é. Diverte refletindo com sua simplicidade escancarada, em um cinema Indiano bastante influenciado pelo Ocidente, materializando até os mesmos deslizes que a maioria dos filmes americanos cometem.

Totalmente inserido na gramática indiana, comove com sua história simples e verossímil em qualquer parte do mundo.