- Direção
- Alain Resnais
- Roteiro:
- Jean Cayrol, Chris Marker
- Gênero:
- Documentário
- Origem:
- França
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 32 minutos
Lupas (28)
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O contraste gerado entre imagens, cor, texto, tom de voz e trilha grita em dissonância no início até culminar num tratado paradoxalmente distante e tão próximo de uma atrocidade, do inconcebível, propriamente o possível, pois a capacidade do ser humano em desumanizar sempre foi-lhe afeita. E insistimos em negar.
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"Incluído no DVD está um trecho de uma entrevista de rádio de 1994 com Resnais, em que ele menciona que os censores franceses exigiam que os cineastas escondessem o chapéu de um policial que guardava prisioneiros sendo deportados - o governo francês recusou-se a permitir esse reconhecimento da cumplicidade francesa e assistência com as deportações."
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Um exercício intelectual e artístico profundo e poético,Resnais faz um documentário brilhante,fantástico e magnífico.
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23/02/12 - Os 32 minutos do filme equivalem à várias aulas sobre o holocausto. Com cenas chocantes e reais de brutalidade inimagináveis como corpos mutilados empilhados, paredes das câmaras de gás arranhadas, corpos pendurados na cerca de arame farpado...
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Não foi necessário muito tempo para Resnais nos impactar e nos chocar com o contraste de uma colorida calmaria com o preto-e-branco devastador. Acho que nunca verei algo relacionado a essa barbárie e me sentirei em paz.
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''Até onde o ser humano pode chegar ?''. Pra ver, ficar assombrado, refletir, e principalmente: nunca mais se esquecer. A maior e mais negra mancha na história da humanidade.
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É um dos 30 minutos mais bem aproveitados pelo audiovisual, uma mescla de temas variados utilizados em outros filmes do mesmo assunto, só que aqui tudo é mais objetivo e desprovido de sentimentalismo barato.
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Arrasador...
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'Senhores, há momentos em que me envergonho de fazer parte da raça humana e este é um deles', já dizia Kirk Douglas em 'Glória Feita de Sangue'.
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Apesar de não apresentar nada que já não saibamos, é inegável o efeito devastador que o filme causa no espectador que fica completamente horrorizado com tamanha crueldade. Um dos poucos filmes que me deixaram genuinamente assustado.
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Absolutamente devastador. Resnais compõe a poesia da tragédia (o toque roteirístico de Chris Marker, o rei do "foto-romance", é visível), uma elegia nefasta, a mais nefasta de todas as elegias, pois que é a mais cruel dos atos do homo sapiens: o nazismo.
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O fragmento de uma barbárie que causa impacto por uma história mais do que conhecida, mas dessa vez retratada com contornos únicos em um cinema peculiar de Resnais.
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Revela muitos detalhes que quase nenhum filme sobre holocausto havia mostrado, além de misturar uma narrativa, por vezes apressada, com ótimas metáforas, um documentário bem acima da média. É de dar calafrios a cada instante de seus trinta e dois minutos.
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Técnica: 9.5 Arte: 9.5 Ciência: 9.0 Nota: 9.33
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"... Nós que fingimos acreditar que isto tudo pertence a um único tempo e a um único país e que não olhamos a nossa volta, e que não ouvimos os gritos sem fim." A imparcialidade discursiva anestesia contra o horror do drama infinito das imagens.
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'Esquecer essas imagens seria um segundo assassinato às vítimas do Holocausto.'
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Sou outra pessoa após esse documentário...As últimas palavras do narrador me esmagaram...
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Constata atrocidades de modo contundente e instiga o público diante do horror. Um documentário corajoso e de relevância histórica.
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"Então, quem é o responsável?"
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Impactante.