- Direção
- Roteiro:
- Arnaldo de Farias, Nelson Pereira dos Santos (roteiro e história)
- Gênero:
- Origem:
- Duração:
- 91 minutos
Lupas (11)
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Ultrapassada as barreiras técnicas (sim, são um empecilho), temos um filme belíssimo, sensível e que retrata um Rio de Janeiro que não existe mais. Parte importantíssima do audiovisual brasileiro.
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Os subdramas deixam a desejar, talvez falte aspecto técnico e atuações, mas isso é normal tendo em vista que era uma nova época no cinema nacional que adotava novas influências. Historicamente o filme é muito importante para o nosso cinema.
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Filho do Neorrealismo, "Rio 40 Graus" é um dos filmes mais importantes do Cinema Nacional. Foi quando a câmera encontrou o povo nas ruas, viu a desigualdade social de um país que sempre preferiu esconder suas mazelas. Ainda hoje preserva seu raro frescor.
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Seria praticamente a junção do neorealismo italiano com o cinema verdade de Vertov onde a cidade do Rio de Janeiro é a protagonista principal e seus enredos aos poucos vão sendo contados. Linda concepção de cinema que peca um pouco na execução um tanto episódica e na falta de um envolvimento maior do espectador com seus personagens secundários, as pessoas.
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Um passeio pelo Rio de outros tempos que diz muito sobre a alma carioca. Alguns problemas vividos no presente são de longa data e parecem longe de ser solucionados, como é o caso da ocupação territorial desordenada. Mesmo sem este compromisso, Pereira dos Santos nos legou um belo registro histórico.
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O SP S/A do RJ (é incrível como algumas coisas não mudam), só que sem pers. principal e não é existencialista, é um estudo da sociedade carioca de 50. Tem tudo, o morro, a praia, o bonde, o malandro, o gringo, a miséria, o samba, até o futebol da época.
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Meio século depois e nada mudou - o Rio ainda convive com o futebol, com seus turistas perdidos entre belezas naturais e culturais, com uma classe média vazia, com a profunda desigualdade e, é claro, com muito calor.
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Este filme já é estupendo na sinopse, por si só, a justificativa do militar qt a censura me deixou extasiada... assistisndo...
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09/04/11
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O filme mais importante do cinema brasileiro.
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É transcendental não apenas como a proeza fílmica que é, mas em seus valores como cinema da mais nobre qualidade, de ótima narrativa rítmica. Derrapa seu nível de coerência nos instantes finais, mas nada mais pode impedir a obra de ser um filmaço brazuca.