- Direção
- Vincente Minnelli
- Roteiro:
- Charles Schnee (roteiro), George Bradshaw (história)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 118 minutos
- Prêmios:
- 10° Globo de Ouro - 1953, 25° Oscar - 1953
Lupas (16)
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Hollywood é fascínio, desejo, aventura. Mas é também traição, arrogância, mentira. Uma corrosiva fábrica de sonhos, uma impiedosa indústria de milhões, um jogo viciante e destrutivo. Vincente Minnelli foi preciso ao construir um filme sobre está máquina avassaladora de maravilhas. Retrato de uma era.
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Quando assistimos algo tão bem desenvolvido, procuramos até achar pontas soltas pra ver se algo saiu errado. E aqui não. Esse esquema entre passado e presente, passeando pelas três histórias onde a cada uma delas sabemos mais de Jonathan Shields(Douglas) funciona perfeitamente. É um retrato também da construção de um cinema independente pra um cinema de indústria, de um jovem ambicioso pra um homem poderoso. E de três pessoas que independente da mágoa, valorizam a experiência do que viveram.
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Uma completa obra prima, tão consciente e consistente dentro si mesma que chega a assustar. Tem uma das melhores mis en scene que já vi e um roteiro perfeito. Minnelli dirigi com uma impecabilidade ímpar que faz com que o filme vá sempre na direção certa: comedia, drama, suspense e as vezes as 3 em uma cena só, variando-as com exata maestria. Elenco ótimo, mas Kirk Douglas, meus amigos, faz aqui uma das melhores atuações do cinema. Alguns deslizes breves não tiram quase nada desse monumento.
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Três estórias magistralmente contada, direção impecável. mis en scene perfeita e ótimas interpretações. Minelli era ótimo em flashback (vide Chá e Simpatia). Imperdível.
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Um estado de sonho se transformando em pesadelo em ritmo ininterrupto. Minnelli realiza no final da era de ouro um dos grandes tratados filmados sobre a irreversibilidade de um destino, deixando que o luxo e as sombras da mise en-scène cuidem do resto.
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Segue o efeito "Rashomon" (na época, era recente), contando a história do maquiavélico personagem de Kirk Douglas através de três pontos de vista (de um diretor, um escritor/roteirista e uma atriz). Panorama da indústria cinematográfica na década de 50.
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A metalinguagem acaba se tornando pano de fundo pra uma dramaturgia que bastante óbvia estruturalmente se mostra encantadora em pequenos momentos graças a uns diálogos irônicos, mise en scene surpreendentemente realista e Kirk Douglas sendo Kirk Douglas.
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Um painel de referências e grandes atuações que reafirma o discurso metalinguístico como um manancial de ideias. A participação de Grahame é curta, mas inesquecível.
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Adoro essas histórias do cinema clássico,contos em flashback relembrando vidas e ligando passado e presente como amostra de uma vida. A cena final é muito boa. Tanto quanto esse elenco genial reunido num só lugar.
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Sempre gostei bastante de Minelli e de seus trabalhos super coloridos, de certa forma ingênuos e cativantes mas este Assim Estava Escrito está em outro patamar como cinema. Espero que ele tenha outras obras que se assemelhem à esta.
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12/10/10
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Merece tanto reconhecimento quanto Sunset Blv.
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A direção de Minelli é soberba! Tudo está perfeito, desde a narrativa - alternada entre as co-estrelas - passando pelos 'flash-back', que nos apresentam três histórias igualmente envolventes. A atuação de Douglas é de uma potência e força absurda!
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Na obra prima de Minnelli, o cinema que abstém e subtrai também cria. Num trajeto alternativo à Sunset Boulevard e The Player, oferece novas óticas pro mundo sumariamente cruel de Hollywood, e com mais dinamica. Ato final incrivelmente lindo.
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Provavelmente, o melhor filme de Vincente Minnelli. Irrepreensível.
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Um dos grandes filmes da história do cinema que aborda os bastidores do mundo das produções cinematográficas, como Crepúsculo dos Deuses e 8 1/2.