Usando o corpo exposto de Demi Moore como chamariz, o roteiro traz um enredo frágil e se estende demasiadamente, com, pelo menos, uns vinte minutos sobejando. Para além dos números musicais impressionantes de Erin sobre o palco, o que se vê é um drama genérico de uma mãe lutando contra o ex-marido malvado. Um exercício de maniqueísmo batidíssimo.
A graça é ver Demi Moore. Inesquecível. Dançando e enfeitiçando sem piedade.
Assim como outra de suas companheiras, ao som de Sweet Dreams.
Mas a história do senador é um saco (Burt Reynolds está ridículo). O caso dos assassinatos não tem relação alguma com o resto.
Há uma mudança de tom inexplicável no fim. Era sério até ali e termina uma bobagem.
achei legal como já que todo o plot não passava de uma desculpa pra despir Demi Moore, o diretor não se incomoda em mudar o rumo do drama/thriller pra comédia pastelão rapidamente, assim o filme melhora, apesar da execução ser bastante pueril.
Demi Moore dançando semi-nua no auge de sua juventude e exalando anos 90. Antes fosse apenas isso, mas não, precisam colocar uma historinha entediante entre as cenas de striptease.