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7,7
Média
65 votos
?
Sua nota
Direção
Eric Rohmer
Roteiro:
Eric Rohmer (roteiro), Marie Rivière (colaboração)
Gênero:
Drama, Romance
Origem:
França
Estreia:
31/12/1969
Duração:
98 minutos

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Lupas (12)

  • Eric Rohmer deixa o tempo das coisas fluir, transforma o ordinário em extraordinário. Faz sua protagonista descobrir mais sobre a arte de viver, sobre sua própria solidão, suas incertezas e angústias, sobre a esperança, o olhar para si mesma. Os encontros acontecem, tem seu valor, mesmo em sua imperfeição. As vezes pensamos demais e entendemos pouco. É um filme poético e humano. Simples e complexo. Encantador e reflexivo. Marie Rivière tem o rosto revelador dos dissabores da vida.

    Zacha Andreas Lima | Em 11 de Agosto de 2024 | NOTA: 9.0
  • Um raro estudo realmente consistente no cinema sobre a fase depressiva de uma pessoa: no caso em tela, uma desilusão amorosa como pano de fundo e uma mulher que não se apropria do prazer. Dá para sentir na pele o que é estar solitário, mesmo na companhia de outras pessoas. O final é de um brilhantismo emocionante.

    Lucas Santos | Em 08 de Fevereiro de 2022 | NOTA: 7.0
  • Delphine é um dos mais belos exemplos de personagens lidando com a depressão que já assisti. Suas crises de choro, sua ânsia em mudar sempre, sua incapacidade de se abrir a novas experiências e ser feliz. É um estado em que por mais amigos dando apoio e buscando soluções, novas amizades conhecidas ao longo do caminho, nada disso é o suficiente se ela não conseguir se entender, lidar com seus sentimentos, e transformar essa angústia em liberdade. O raio verde como síntese é o toque de gênio.

    Eduardo Percequillo Freire de Souza | Em 06 de Julho de 2020 | NOTA: 9.0
  • Ótimo filme sobre a distimia interior, a fé no destino e o julgamento cotidiano, além de ter muita precisão na exploração mística (e metafísica por tabela) e apuro técnico impecável (mise en scène, fotografia).

    Daniel Mendes | Em 16 de Abril de 2020 | NOTA: 8.0
  • Em um período de férias para redescobrimento e busca por uma razão para a vida, a personagem encontra beleza no acaso. A sutileza deste filme de Eric Rohmer chega no auge com o raio verde no "momento dos corações em contentamento" (Rimbaud).

    Renato Abbt Keppe | Em 15 de Abril de 2018 | NOTA: 8.5
  • Apesar de conter alguma sensibilidade no conjunto, o roteiro praticamente inexiste e a direção se perde no interminável papo-cabeça dos diálogos "enche-linguiça" do elenco quase amador. O desfecho demosntra potencial, mas foi muito abrupto.

    Gilberto C. Mesquita | Em 28 de Dezembro de 2016 | NOTA: 3.0
  • Aquela peça do quebra-cabeça que não se consegue encaixar em lugar algum até a reta final. Mais um lindíssimo filme de Rohmer, desconcertante em sua exposição sem rodeios de uma solidão depressiva, descortinada em cada mínima escolha de decupagem.

    Augusto Barbosa | Em 05 de Junho de 2015 | NOTA: 8.5
  • Delphine vai à cidade, à montanha e ao campo, mas nenhuma paisagem a conforta do seu sentimento de solidão. Mas encontra naquele raio verde a esperança. Lindo pra cacete.

    Diego Henrique Silveira Damaso | Em 16 de Março de 2015 | NOTA: 8.5
  • O tom orgânico dos diálogos e os assuntos mundanos que os preenchem conferem maior verossimilhança às situações, todavia o filme falha no estabelecimento de empatia entre espectador e protagonista, mesmo com toda a choradeira da moça.

    Barbara Rudge | Em 22 de Maio de 2014 | NOTA: 6.5
  • A solidão que aparece em alguns filmes de Rohmer é tão palpável. O personagem "alienígena", desse modo, é muito bem compreendido. Mais uma obra-prima!

    Alejandro Oliveira | Em 28 de Fevereiro de 2014 | NOTA: 10.0
  • 04/07/07

    Eduardo Scutari | Em 12 de Fevereiro de 2014 | NOTA: 9.0
  • "Ah, que chegue o momento dos corações em contentamento!" (Arhur Rimbaud)

    Patrick Corrêa | Em 18 de Dezembro de 2013 | NOTA: 9.0