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8,3
Média
208 votos
?
Sua nota
Direção
Michael Powell
Roteiro:
Leo Marks (história original e roteiro)
Gênero:
Terror, Drama, Suspense
Origem:
Reino Unido
Duração:
101 minutos

Lupas (30)

  • A câmera se torna uma extensão do corpo. Dispositivo para captar as sensações humanas. A busca por uma forma de representação que descortine o inconsciente. Uma provocante reflexão sobre a condição e potência da imagem.

    Zacha Andreas Lima | Em 27 de Setembro de 2023 | NOTA: 8.5
  • O prólogo é de emoldurar e afixar no cômodo preferido de casa. São tantos ângulos para espiar essa história que não há possibilidade de ficar indiferente ao que se passa. Desafiador o papel de Karlheinz Böhm, que se entrega ao personagem, mesmo com suas limitações evidentes.

    Lucas Santos | Em 08 de Maio de 2020 | NOTA: 7.5
  • Michael Powell opta por colocar o medo como objeto da narrativa, possibilitando que ele seja discutido, pensado, manuseado e vestido pelos personagens. Os instantes mais tensos culminam sempre com sua exploração imagética, por meio das faces de pavor que preenchem os enquadramentos. Em contraponto, o visual não se constrói absolutamente em tom sombrio: em diversas cenas nos defrontamos com cores berrantes nos figurinos e elementos do cenário. Powell tinha, afinal, um gosto artístico bem refinado

    Victor Tanaka | Em 19 de Abril de 2020 | NOTA: 9.0
  • Completamente sedutor por unir a composição visual extremamente colorida com o tom obscuro que o roteiro e a sua temática despertam. As luzes e as cores completamente extasiadas se relacionam com os fetiches do protagonista, o medo e o registro de imagens, que formam uma obra bem interessante e imersiva, chegando até mesmo a dialogar com o público em sua metalinguagem sobre o voyeurismo em torno do audiovisual.

    César Barzine | Em 18 de Dezembro de 2019 | NOTA: 9.0
  • Um estudo psicológico sobre causas e efeitos do medo, paranoias e voyerismo. Incrível trabalho estético e de tensão de Powell.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 06 de Agosto de 2019 | NOTA: 8.0
  • Ofuscado à época por conta de sua ousadia. Aqui, são focadas as urgências e dramas do antagonista, e ao incitar curiosidade, Powell faz com que encaremos o espelho. "Scoptophilia. The morbid urge to gaze." Não seria isto, em grande parte, o Cinema?

    Gabriel Caldeira | Em 24 de Março de 2018 | NOTA: 9.0
  • ...como é possível que um filme desse tinha acabado com a carreira do cara na Inglaterra?

    Alejandro Javier | Em 09 de Janeiro de 2018 | NOTA: 8.0
  • O uso espetacular da fotografia ressalta o caráter de pesadelo em que o protagonista se encontra inserido. Ângulos, gritos e suspiros também pontuam a trajetória de um homem sem sossego.

    Patrick Corrêa | Em 09 de Novembro de 2016 | NOTA: 8.5
  • A direção é rebuscada e elegante, a iluminação e fotografia são um show à parte e além disto tem espaço para uma metalinguagem que desafia o próprio gênero, recheado de over-actings, para exprimir a tal naturalidade do medo que este filme consegue captar

    Eliezer Lugarini | Em 31 de Agosto de 2016 | NOTA: 8.0
  • Todo cinéfilo tem um pouco (ou muito) de "Peeping Tom". Fato natural, já que "Peeping Tom" sintetiza cinema.

    Renato Abbt Keppe | Em 11 de Julho de 2016 | NOTA: 10.0
  • Impossível resumir demais as várias reflexões metalinguísticas que o longa explora. Em cada tomada, em cada diálogo, uma nova proposição. Incrível como terror e autorreferência à arte cinematográfica podem fazer filmes gigantes.

    Diego Henrique Silveira Damaso | Em 07 de Julho de 2016 | NOTA: 8.5
  • "- It's only a camera. - Only?" A imagem e seu poder sobre o observador.

    Kaio Feliphe | Em 09 de Abril de 2016 | NOTA: 8.5
  • Seco, bonito e bastante influente/significativo (como estudo sobre a violência, metalinguagem, angustia do personagem), ainda que a persona de Mark (uma espécie de Peter Lorre em M) e o andamento da trama diminuam um bocado meu interesse pela obra.

    Daniel Mendes | Em 19 de Março de 2015 | NOTA: 8.0
  • Filme fruto do mesmo cenário que irá proporcionar Blow-Up: a swinging london. Aqui, ainda o fundo jazzy que precede o fuzzy rock. Um thriller psicológio com ação ingênua (de uma plasticidade infantil) para falar sobre a obsessão de ver (órgão e sentido).

    Chcot Daeiou | Em 13 de Janeiro de 2015 | NOTA: 9.0
  • Mark Lewis provavelmente é o serial killer mais amador da história do cinema.

    Gustavo Hackaq | Em 04 de Janeiro de 2015 | NOTA: 5.0
  • Voyerismo, psicopatia, metalinguagem, desejo e sexualidade destrinchados nesta obra-prima do suspense. Precursor no estilo e visionário em sua forma, além de tecnicamente soberbo (a fotografia é sublime).

    Luiz F. Vila Nova | Em 01 de Novembro de 2014 | NOTA: 8.5
  • A premissa é ótima e bem desenvolvida. A metalinguagem dá um charme. Direção de Arte com belas cores e uma direção. Grande clássico, terror de primeira.

    Josiel Oliveira | Em 29 de Outubro de 2014 | NOTA: 8.5
  • Direção elegante, visual pulp e atmosfera claustrofóbica formam esse grande êxtase visual e simbólico de Powell, em seu mergulho nos mistérios do olhar e do fetiche, da realidade procurada e sua representação, o que está lá e o infilmável.

    Bruno Kühl | Em 21 de Setembro de 2014 | NOTA: 8.0
  • 26/11/11

    Eduardo Scutari | Em 15 de Março de 2014 | NOTA: 7.5
  • A obra em si é relativamente simples. Crua, eu diria. Até mesmo infantil chega a ser. Porém, há algo intensamente diabólico no lento decorrer. Algo que "liga" os nervos, mesmo que, na maior parte das vezes, tudo seja predizível.

    dephersong | Em 17 de Setembro de 2013 | NOTA: 7.0