
- Direção
- Orson Welles
- Roteiro:
- Anthony Veiller (roteiro), Victor Trivas (adaptação), Decla Dunning (adaptação e história), Orson Welles (roteiro - não creditado), John Huston (roteiro - não creditado)
- Gênero:
- Drama, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 95 minutos
- Prêmios:
- 19° Oscar - 1947
Lupas (27)
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Difícil não ser impactado pela versatilidade e o apuro visual da câmera de Orson Welles. Suas trucagens e enquadramentos são de encher os olhos e produzem uma tensão permanente no plano. É sempre um achado que procura ampliar ainda mais a dramaticidade narrativa.
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Quando Charles levanta Mary com uma mão para a torre do relógio de uma escada, este não é um efeito especial. Loretta Young afirmou que isso foi realmente filmado na igreja com ela balançando perigosamente 15 metros acima do chão da igreja sem uma rede. Young estava protegida por um cabo que descia por sua manga e preso a um arnês em volta da cintura, para o caso de o dublê que a segurava perder o controle.
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Ótimo filme das antigas.
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Adoro clássicos, exerce um certo fascínio sobre mim… O ritmo lento inicial, quase desanima, mas os 30 minutos finais ganham folego, com doses de bang bang, ação, e a cena final do relógio muito icônica, adorável, mas o seu maior legado foram as imagens reais do nazismo, produzidos após somente 1 ano de seu fim, excelente...
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Roteiro intrigante, atuações seguras e direção sólida fazem do longa um bom filme. No entanto, sempre esperamos muito mais de alguém como Welles.
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Me fascina muito mais pela construção de sua atmosfera noir do que propriamente por seu roteiro que no fim das contas é abarrotado de soluções fáceis demais para o que se sugeriria um filme de tensão e de suspense. E ainda tem um ou outro travelling de se bater palma de pé.
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Grande filme do mestre Orson Welles!
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Confuso em seu primeiro ato, o roteiro caótico e desconexo prolonga a incoerência da trama, que, em meio à tantos furos e uma direção rasa, o filme se conclui sem densidade alguma e com uma estória bem simplista. Talvez o pior filme com o nome de Welles.
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Foi o meu primeiro Welles, mas achei um roteiro muito escancarado, com pouca envolvência e um final previsível dado as circunstâncias em que foi produzido, apesar claro, de uma produção invejável para o cinema da época e uma atuação impecável.
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Welles tinha uma grande habilidade de se por a frente de seu tempo dialogando com o contexto de sua época. Um noir com flertes expressionistas que convergem para uma ótima atmosfera de thriller. Mais um primor de decupagem de seu diretor.
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Apesar do começo lento e pouco envolvente, fica interessante demais, além de ser muito bem-filmado. Já trazia uma certa modernidade nas atuações e era claro quanto às crueldades nazistas - inclusive mostra alguns fragmentos reais.
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Até a metade dá pra acompanhar. Após, o roteirocomeça a criar planos e saídas muito forçadas que não convenceram. Foi duro acompanhar até o final.
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11/06/12 - Com um excelente roteiro que nos mostra quem é o vilão já no início do filme, a tensão é crescente e com a excelente narrativa de Welles nós nos sentimos cada vez mais envolvidos com a trama.
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Apesar do prólogo um tanto arrastado e confuso, engrena em seguida e se converte em uma envolvente investigação conduzida sob a égide da cinematografia clássica.
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Ousado em abordar a questão nazista, mas chato no enredo. Robinson já presentou o cinema com melhores raciocínios investigativos. Fica, entretanto, a dúvida: Welles deveria mesmo ter dirigido o filme?
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Outra grande dramaturgia de Orson Welles. Um posicionamento eloquente perante ao nazismo, ainda que tenha rabo preso, através de um drama onde o nazista é corajosamente humanizado, mas no fim sua podridão volta a tona.
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Tem toda uma construção da narrativa e da estética noir, enquadramentos expressionistas, montagem caótica, mas fica uma ponta de decepção, esperava mais de um Welles.
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A sobreposição da iluminação na face dos atores além da composição de todo o ambiente ao redor, segue com uma das marcas expressivas do Noir clássico. A investigação, o mistério e principalmente o seu clímax aterrador fazem deste Welles um ótimo exemplar.
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Técnica: 10 Lógica artística: 10 Lógica científica: 8.5 Nota: 9.5
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Outro noir ótimo de Welles, em que a encenação, o fingimento, novamente desempenham papel central, jogando ainda com o tema da paranoia nazista.