- Direção
- Jean-Luc Godard
- Roteiro:
- Alberto Moravia (romance), Jean-Luc Godard (roteiro)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- França, Itália
- Duração:
- 106 minutos
Lupas (48)
-
Uma mulher, um homem, Fritz Lang, um filme. A captura da beleza do espaço, dos corpos, do mito, da poesia, o deleite das sensações. O Cinema, a vida, realidade, sonho, desejo - para se fazer pensar as possibilidades que uma imagem pode referenciar, iludir, imortalizar, expurgar. É como dizem: "Todas as emoções humanas". Godard sabia como poucos desnudar as potencialidades da arte cinematográfica. Obra-prima de respeito!
-
Diálogos excelentes. Ficaria melhor em preto e branco. As cores deste filme "gritam" e não precisava disso. Reafirmo a beleza dos Diálogos.
-
O melhor Godard
-
Diretor, roteirista e produtor que não falam a mesma língua (artística e literalmente, por mais que lang e paul se entendam) é das grandes expressões metalinguisticas do filme. a relação amorosa que escancara, em curto espaço de tempo, a falta de cuidado que leva ao desprezo e o texto belíssimo conduzido através de enquadramentos perfeitos e citações de homero e holderlin, fazem desse filme uma das melhores formas de ocupar 1:40h da sua vida
-
O século XXI é marcado por um punhado de pensamentos falando sobre narrativas e a questão da metalinguagem, daí nos arrebatar cada incursão nesse sentido. Talvez por isso que esse filme, mais do que as pirotecnias surrealistas e não lineares de Godard, seja tão reverenciado, pois faz sua crítica autorreflexiva com um "filme dentro do filme", combinando de um lado uma história de relacionamento com Bardot, e de outro as reflexões sobre cinema com Lang. Mais a genialidade de Godard. Obra-prima.
-
Vale unicamente pela Brigitte Bardot. O resto é pastel de vento.
-
Um filme lento como habitual de Godard, mas tão belo e poético que faz valer cada momento. Os diálogos de Paul e Camille mostram como um relacionamento pode ser complexo e doloroso.
-
Não é cinema, é sonho.
-
As cores, os diálogos, a fotografia, Palance, Bardot, Lang, Godard, o cinema. Obra singular e incomparável.
-
O cinema nasceu mercadoria e acharam que podiam transformá-lo em arte. Cometeram esse equívoco e não podiam estar mais certos. Quem assiste quer comprar esse lirismo da vida. Não sei, não era o que esperava, mas agora é o que me atormenta.
-
Bombardeio de referencias e observações cínicas à arte e ao cinema e um drama amoroso dos mais belos e apaixonantes.
-
"Je t'aime totalement, tendrement, tragiquement." O mesmo homem que jura amor totalmente é o mesmo homem que despreza e agride a amada no dia seguinte. Não é um filme sobre amor, é a própria tragédia grega anunciada. As mais belas imagens do cinema
-
Angustiante por não sabermos ao certo o que ela/ele quer. Assim como a vida.
-
Amei o climão ♥
-
A quarta parede descrevendo a si mesma.
-
Esse Godard sim vale a pena, narrativo! Uma aula de tragédia grega (e cinema), sua moral, sua estética, com comentários de Fritz Lang, com uma bela trilha trágica, uma bela sensibilidade feminina em forma de B.Bardot, bela metalinguagem e direção de arte.
-
Filme bem bonito, mas solene e convencido tbm...
-
O grande ponto do filme não é a metalinguagem, onde Godard brinca com Cinema e Arte. Não é o conflito entre Camille e Paul e o esmiuçar de um relacionamento. Mas sim a contemplação da imagem, o poder do 'motion picture' sobre quem assiste. Lindo é pouco.
-
Demetrius Caesar nunca esteve tão certo
-
A trilha apaziguadora acompanha um iminente processo de desconstrução conjugal. Ironicamente, Bardot e Piccoli estão em perfeita química. Não à toa, um dos grandes picos da nouvelle vague; com Godard espelhando um cinema dentro de outro.