- Direção
- Jacques Tourneur
- Roteiro:
- Daniel Mainwaring (roteiro e romance), James M. Cain (roteiro - não creditado), Frank Fenton (roteiro - não creditado)
- Gênero:
- Drama, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 97 minutos
Lupas (31)
-
Que filme excelente! E que roteiro!
-
Robert Mitchum está a pura cara da desgraça. Seu cinismo é charmoso, mas o fatalismo não alivia. Jane Greer é uma femme fatale completa. Uma máquina de sedução e ambiguidade. Kirk Douglas é o patife ameaçador, cretino absoluto. Quem embala a trupe é Jacques Tourneur. Era um mestre da encenação. Tirava leite de pedra. Com tantos predicados, "Fuga do Passado" não poderia ser menos que um clássico do filme Noir. Imprescindível!
-
Tem que deixar o entendimento de certos detalhes da trama de lado e focar no turbilhão de reviravoltas afetivas do protagonista, é forte demais, um amor em fuga fadado à tragédia e depois destroçado em meio uma atmosfera de cinismo, isso tudo tendo uma outra esperança longe dali.
-
Filme excessivamente - e até cansativamente - confuso a partir de certo ponto, por trazer diálogos rápidos aliados a uma profusão desnecessaria de personagens. Em conjunto com a estética, contudo, é um belo trabalho, com ótimas fotografia e utilização de sombras. Discordo um pouco da idéia de Kathie se comportando como femme fatale (embora, sim, a mulher se prove altamente letal); para tal faltou desenvolvimento de traços mais profundos da personagem; deficiencia, alias, bem prevalente na obra.
-
Possui sua força nas ambiguidades dos personagens, paixões avassaladoras e trágicos desfechos, mas momentos confusos e mirabolantes diminuem o que poderia ter sido um filmaço.
-
Ótimas atuações de Robert Mitchum e Jane Greer, ótimo roteiro e ótima direção de Jacques Tourneur fazem de Fuga do Passado um dos melhores noir que eu já vi. Em um determinado momento achei o filme um pouco confuso, mas é mais um ótimo noir.
-
Noir na veia. Jane Greer compõe aquela que talvez seja a maior personificação do conceito de femme fatale. As dualidades, as zonas cinzentas, a moral torta: o filme de Torneur passeia pelos tipos chaves do gênero com louvor. Mitchum é a cereja do bolo.
-
do primeiro momento que o Mitchum puxa a narração da história em diante, te imerge num mundo de femme fatales, traições, ganância, amor e morais ambíguas tão delicioso que você simplesmente não quer mais sair.
-
Noir clássico, extremamente bem-feito. Repleto de tiradas maravilhosas, gastando classe e com a imponência de Mitchum arregaçando a esperteza da vadia que lhe traiu - uma fatal disposta a sobreviver, num nível mestre quase sem igual.
-
Há carinho e amor na nova vida de Mitchum, mas a redenção é difícil e o prazer é maior que a perenidade espiritual ou de um relacionamento. Jacques Tourneur controla a mise-en-scène, a montagem e a fotografia como integrantes do todo. Noir exemplo.
-
Um dos filmes definitivos do cinema noir, trazendo seus elementos numa trama de verdades e mentiras, aparências e reviravoltas, enquanto afunda cada vez mais Bailey na areia movediça de seu passado voltando e cobrando seu presente, condenando seu futuro.
-
+ um filme de rua
-
A conjugação de passado, presente e futuro em tentativas mal ajambradas. Os três tempos se alternam para revelar a história de um homem e suas tormentas com capricho e elegância.
-
Film Noir: Eita, gênero classudo, soturno, uma fotografia mais soberba que a outra,roteiros totalmente embaralhados, grandiosas femme fatales e seus sempre excelentes protagonistas com cara de sono e dotados de um mal caratismo tão genuíno e honesto.
-
Um noir/romance. Apesar de ser muito bem feito estéticamente, ele não representa as ruas suburbanas, como num bom noir. Típico francês tentando ser americano, com frescura francesa. Mas é bom o filme, todos elementos bem desenvolvidos, e o romance também.
-
Nunca um filme foi tão FDP!
-
Clássico noir, com uma exuberante 'femme fatale', fotografia expressionista, diálogos irônicos, trama cheia de reviravoltas. Canastrice dos atores Douglas e Mitchum ajuda na composição. Imperdível.
-
A cena da vara de pesca é um tanto quanto constrangedora, mas nada que comprometa. Final mais irônico, impossível.
-
A pedra polida do noir.
-
13/12/10