- Direção
- Vittorio de Sica
- Roteiro:
- Cesare Zavattini, Vittorio de Sica
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Itália
- Duração:
- 91 minutos
- Prêmios:
- 29° Oscar - 1957, 5° Festival de Cannes - 1952
Lupas (13)
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Belo, beem de Sica (diretor que admiro com certo distanciamento).
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A pobreza é a pior de todas as doenças, uma mazela social. Quando misturada a triste situação de abandono e exclusão em que muitos idosos estão submetidos, temos uma tragédia do cotidiano, tão comum em 1952 quanto agora. Apesar de toda essa tristeza, Vittorio de Sica era um humanista. Seu filme bate forte na denúncia, mas conserva momentos de puro encanto e esperança (como a amizade de Umberto com seu cachorro Flike e a jovem Maria). Grande!
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Entrega meia-dúzia de cenas marcantes; entre nuances silenciosas, rimas visuais e críticas amargas. Os protagonistas transpiram empatia, tornando a obra bem sensível, que se casa perfeitamente com o neorrealismo. Destaque para o belíssimo final.
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Umberto D consegue surpreender por ser um ensaio que reflete não apenas a devastação causada pela segunda guerra mas a posição do homem deslocado e solitário dentro cenário. De sica ainda explora e questiona o valor da vida,da amizade e do amor.Belo filme
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19/10/08 - Um belo, comovente e triste retrato da velhice. Uma O.P. tão grande quanto "Ladrões de Bicicleta".
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DeSica é Neorrealismo e crítica social forte, pero sem perder la ternura. Umberto D. e seu cãozinho Flike são o carisma italiano refletido na pobreza dos aposentados em meio à Itália pós-guerra. Uma obra de grande importância histórica e notável humanismo
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Delicadeza e bondade em forma de homem, o senhor Umberto D. tem o que muita gente já perdeu, voluntariamente ou não. Um filme para deixar o coração aquecido e os olhos marejados...
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As janelas do apartamento de Umberto são como vitrines para o mundo que lhe é apresentado mas não pode ter, assim como milhares de pessoas, ontem e hoje. A crise social, a crise individual. É De Sica e o colapso socioeconômico, o auge.
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Outubro de 2012, e a Europa continua fraca na economia... Devido algumas atitudes do protagonista, às vezes a história trai o próprio contexto, mas não trai a essência do cinemão histórico de De Sica, com seus filmes de aura e cheios de alma.
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"Como a vida é o maior benefício do universo, e não há mendigo que não prefira a miséria à morte, segue-se que a transmissão da vida, longe de ser uma ocasião de galanteio, é a hora suprema da missa espiritual."(Machado de Assis)
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Quase tão pungente quanto a grande obra-prima de De Sica Ladrões de Bicicletas.
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Retarata de forma sensível a pior doença de todas para um pobre: a velhice... Pena que, assim como na realidade ainda não há cura, o roteiro não apresentou solução para o problema levantado...
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Mais do que uma obra de denúncia social, Umberto D é um rico e comovente ensaio sobre a solidão e amargura da velhice. De Sicca evita o panfletarismo e investe na sensibilidade e no humanismo dos personagens. Está no mesmo patamar de Ladrões de Bicicleta.