- Direção
- Martin Scorsese
- Roteiro:
- Martin Scorsese
- Gênero:
- Drama, Policial
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 110 minutos
Lupas (33)
-
2022 Março - 022
-
Dentro de alguns filmes de gângster de Scorsese, Os Bons Companheiros é a versão adulta e O Irlandes representa a fase anciã, ao passo que que Caminhos Perigosas é uma obra adolescente, que transpira um tom jovial das ruas, onde permeia a condução descontraída da direção, o roteiro sem rumo e os personagens igualmente desorientados.
-
Parece um esboço do que Scorsese faria depois mas aqui ele já deixa sua marca registrada com cenas típicas moldadas pela trilha sonora e personagens à margem da sociedade. Mesmo pecando por um final corrido que dá a impressão de que ele não sabia como acabar o filme brilha pela química magistral entre Keitel e De Niro
-
Scorsese faria coisa MUITO melhor depois...
-
A bússola moral de Scorsese em seus primeiros movimentos realça a culpa e a penitência católicas como o primeiro nível do inferno, seja através do constante e onipresente vermelho (algo que retornará em TAXI DRIVER), seja pela sua câmera errática, que segue trôpega seus personagens - exatamente como eles próprios. Os mafiosos aqui são ambiciosos, porém rasos e inconsequentes, permanecem à margem do eixo central de poder, e pagarão por sua insolência ao desafiar a ordem natural das coisas.
-
Em "Caminhos Perigosos", Scorsese fez um retrato do pequeno submundo que habitava seu bairro (Little Italy) em Nova York. Estão presentes a violência, os desajustados, a religião católica, a sujeira (física e moral) das ruas. Só faltou um pouco mais de retoque na construção narrativa.
-
Chatinho, perdi a paciência já no início, deixei rolar para ver o que dava, e não melhorou... fim...
-
É notável sobretudo a exposição do preto e do vermelho na construção pictórica de um mundo realista de criminalidade, drogas, correria e traição. Um olhar imagético afiado pela composição de quadro, e pelas prerrogativas mais sofisticadas da narrativa.
-
imprevisivel e cheio de energia uma especie de acossado, só que bom
-
O roteiro é um tanto fraco, mas direção muito boa, ótimas atuações de Keitel e De Niro e tecnicamente é muito bom, principalmente a fotografia. Não é uma obra-prima, ou algo do tipo, mas é um ótimo filme.
-
decepciona ao saber do tema e ligar com Scorsese e De Niro, mas compreensível por se tratar praticamente de um ensaio do q viria em sua filmografia como diretor.
-
Um retrato de uma Little Italy violenta e corrupta, onde o submundo domina a seu modo. Scorsese já mostrava seu talento em algumas artimanhas de câmera, porém é realmente um ensaio perto do que viria ser seu cinema grandioso no futuro.
-
É a essência de quase tudo que Scorsese viria a fazer depois, inclusive melhor. Só que aqui temos um espírito underground, cru, de guerrilha, afoito, realista e voraz como pouco vi em sua filmografia. Aqui, o inferno é concebido pelo homem urbano.
-
Filme bastante típico da filmografia de Scorsese e suas sagas no mundo da máfia italiana, ainda que seja um dos seus primeiros trabalhos suas marcas registradas estão presentes. Padece de um roteiro menos frágil e de produção mais pomposa.
-
Mais importante que, propriamente, agradável. Porém, por centelhas de genialidade, Scorsese mostra como viria a ser sua produção intelecto-cinematográfica, e isso conta.
-
De Niro, entrando em câmera lenta num bar com duas mulheres ao som de Jumpin' Jack Flash, é só o prenúncio do quão foda seria esta parceria com Scorsese pro Cinema. De quebra, Mean Streets ainda é um filmaço sobre efeitos e consequências dos nossos atos.
-
O filme que "lançou" Scorsese tem um roteiro meio capenga, mas se sobressai graças a força do diretor.
-
Scorsese extrai poesia da violência e na dualidade do personagem de Charlie com a sua religião e o sujo mundo das ruas. Com o uso de uma trilha fantástica, a maioria do filme são personagens infantis e irritantes fazendo e falando merda...
-
Scorsese em estado de pureza: a culpa católica, os conflitos morais de pequeno mafioso, vietnã, musica pop e a herança da velha hollywood e das new waves e do underground sessentista. Belo e sincero filme.
-
Destaque mais uma vez pra Robert !